Campanha leva Justiça Restaurativa para escolas de Timon

Foto: divulgação

Foi lançada na segunda-feira, 22 de maio, a “Semana Restaurativa nas Escolas”, voltada para a comunidade estudantil, na Escola "Raimunda de Carvalho Sousa", no bairro Cidade Nova II, em Timon.

Na solenidade de abertura, estiveream presentes o juiz Simeão Pereira e Silva (Vara da Infância e da Juventude); Jorge Antônio Sales Leite (2ª Vara Cível de Caxias); o secretário Municipal de Educação, Samuel de Sousa Silva; o titular da Delegacia do Adolescente Infrator, Renato Rubens C. Cordeiro; a vereadora Daluz Flor; gestores escolares e agentes dos movimentos sociais.

Por videoconferência, o juiz Marcelo Nalesso Salmaso (Tribunal de Justiça de São Paulo), membro do comitê gestor da Justiça Restaurativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), fez palestra sobre a Campanha "2023 - O Ano da Justiça Restaurativa na Educação", lançada pelo CNJ.

SOLUÇÕES DE CONFLITOS PAUTADAS NO DIÁLOGO E REPARAÇÃO DE DANOS

A campanha tem como objetivos possibilitar a compreensão da Justiça Restaurativa; contribuir para que a comunidade escolar possa revisitar crenças e  teorias sobre conflito e violência; apresentar soluções de conflitos pautadas no  diálogo, na responsabilidade individual e coletivas, no atendimento de  necessidades, na reparação dos danos e na harmonização das relações.

Ao longo da semana, alunos que estão concluindo o curso de facilitadores em Justiça Restaurativa "Círculos de Construção de Paz" participarão de círculos restaurativos em dez escolas públicas municipais.

Os círculos cumprem os objetivos da campanha: de introduzir a Justiça Restaurativa em ambientes escolares, com foco na convivência justa e ética, no desenvolvimento da democracia na gestão escolar, nas transformações institucionais, nas articulações comunitárias e na gestão positiva dos conflitos.

O curso de "Facilitadores em Justiça Restaurativa: Círculos de Construção de Paz" foi promovido pelo Núcleo Estadual de Justiça Restaurativa (NEJUR) do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), por meio da Coordenadoria de Infância e Juventude, em parceria com a Escola Superior de Magistratura (ESMAM). As informações são da Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão.