Presidido por Eliel Pereira Gama, irmão da senadora Eliziane Gama, aliada do senador pedetista, o Cidadania decidiu seguir o posição do governador favorável a seu vice e unir força em torno do projeto Brandão 2022, provocando assim uma baixa considerável na pré-campanha de Weverton, que após a debandada do Cidadania postou vídeo em redes sociais afirmando mantém a pré-candidatura e que “foguete não dá ré”.
Aliados do pedetista insistem em tentar confundir a opinião pública espalhando a falsa informação de que o governador teria adiado a decisão para janeiro, quando todos os presentes na reunião de dirigentes partidários ouviram Flávio Dino manifestar seu apoio a Carlos Brandão, dando prazo até final de janeiro para que os partidos discutam e construam a máxima unidade possível, ou seja, em torno de Brandão.
Dizem os mais experientes que em política tudo é possível, até “boi voar”, porém, neste caso, parece pouco provável que o governador reveja sua decisão, até porque, pelos critérios, o vice é quem reúne mais apoio político, é leal ao programa de governo, comprometido com a continuidade da gestão e vai assumir o governo a partir de abril de 2022.
A decisão do Cidadania, de seguir o governador na escolha do nome para sucedê-lo, deverá também ser tomada por outras legendas da base de sustentação do governo, que entenderam e apoiam a decisão de Dino. Somente os aliados do pedetista ainda não entenderam que se ele quiser concorrer terá que ir para oposição e entregar os cerca de 2 mil cargos que indicou.
O deputado estadual Ciro Neto, por exemplo, usou na terça-feira (30) a tribuna da Assembleia Legislativa para alimentar a ilusão de que a decisão final sobre o assunto acontecerá em janeiro do próximo ano. Na realidade, janeiro é o mês limite para os partidos debaterem a questão da unidade em torno do nome indicado pelo governador e que aqueles que não concordarem com a decisão que sigam seus caminhos.
Como o pré-candidato do PDT continua afirmando que seu projeto não tem recuo, tudo indica, conforme prever o deputado estadual Duarte Júnior (PSB), haverá racha no grupo, o que, segundo o parlamentar, já ocorreu desde as eleições de 2020 quando o consórcio de candidatos aliados do governo fez campanha para o adversário no segundo turno da eleição municipal.
Dos treze partidos que integram a base de sustentação do governo, apenas cinco haviam declarado apoio Weverton. Com a retirada do Cidadania ficou reduzido a apenas quatro, ou seja, o projeto pessoal do “senador foguete que não dá ré” não possui argumentos que justifiquem uma mudança de rumo daquilo que já está decidido: Brandão é o candidato do grupo liderado por Flávio Dino, o resto é esperneio de quem ficou pelo caminho. As informações são do Blog do Jorge Vieira.
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