Se fusão DEM/PSL for consumada e Jair Bolsonaro se filiar, Roberto Rocha pode entrar na briga com Juscelino Filho e Pedro Lucas Fernandes pelo controle da nova legenda no Maranhão
Se não houver uma reviravolta radical nos próximos dias, DEM e PSL se fundirão para criar um partido ainda sem nome, mas que pode vir a ser o abrigo partidário do presidente Jair Bolsonaro e seu principal aliado no Maranhão, o senador Roberto Rocha. Festejada pela banda que segue a orientação fechada do presidente do DEM, ACM Neto, a fusão do DEM com o PSL é rejeitada por nomes importantes do Democratas.
Do Rio de Janeiro, o ex-prefeito e atual vereador César Maia abriu o verbo contra a fusão, reclamando que estão levando o DEM para a extrema-direita, posição compartilhada pelo seu filho, o deputado federal e ex-presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia, que não concorda com a operação.
No Maranhão, além de gerar um foco de disputa entre os deputados federais Juscelino Filho, que comanda o DEM, e Pedro Lucas Fernandes, chefe do PSL, pelo controle do futuro partido, ambos poderão encarar um problema bem maior. O seguinte: se a fusão for consumada e o presidente Jair Bolsonaro ingressar no novo partido, o senador Roberto Rocha muito provavelmente fará o mesmo, e nesse caso poderá reivindicar o comando do partido, o que seria natural.
Vale registrar que a fusão não foi ainda consumada, que o possível noivo partido não tem nome e não é certo ainda que o presidente da República nele se filiará. (Repórter Tempo)
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