No encontro foram definidas e apresentadas várias ações para o desenvolvimento, aperfeiçoamento e competitividade do artesanato, como por exemplo, a simplificação do cadastramento de artesãos na plataforma do Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (SICAB), por meio do desenvolvimento de um aplicativo offline, onde o artesão poderá emitir sua carteira sem precisar se conectar à internet; diagnóstico e planejamento estratégico que apresente um levantamento atualizado dos problemas e necessidades que atingem o setor artesanal; além da expectativa da realização de três feiras nacionais ainda em 2021.
Entre as propostas e ações apresentadas estão também a criação de uma loja virtual do PAB no Mercado Livre e a possibilidade do artesão aprender a exportar seus produtos para outros países, possibilitando ao setor maior visibilidade, bem como oferecer novos meios de pagamentos e logística para os produtos comercializados.
O secretario Catulé Júnior destacou as propostas e reforçou o apoio do PAB com o objetivo de oportunizar as oficinas de produção de peças artesanais no Maranhão.
“O artesanato é um eixo importante do turismo, pois é uma forma de promoção e de identidade do nosso estado, além de ser importante para o desenvolvimento econômico, oportunizando assim a geração de renda para os artesãos. Dessa forma, este segmento deve ter um olhar de destaque dentro das ações e planejamento do setor”, frisou o secretário.
Na ocasião, a Setur apresentou ao Coordenador-Geral da Subsecretaria de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato do Ministério da Economia, Fábio Silva, as propostas de desenvolvimento do artesanato no estado, bem como ações e projetos direcionados ao artesanato local, como por exemplo, o Projeto Ceprama Itinerante, que realiza feiras de artesanato nos polos turísticos do estado, gerando emprego e renda aos municípios, e ações da Caravana Mais Turismo, projeto que contempla a visitação aos diversos municípios do Maranhão que tenham potencial no artesanato, objetivando a organização da atividade.
Catulé Júnior destacou também os editais do Programa “Nosso Artesanato”, lançado no ano passado, onde foram adquiridas 2 mil peças de 10 tipologias diferentes possibilitando o fomento à produção e minimizando os impactos econômicos durante a crise sanitária no segmento artesanal do estado.
Para Fabio Silva a reunião serviu também para que os artesãos e gestores do setor artesanal expusessem suas dificuldades e necessidades.
“A reunião foi bem produtiva, haja vista que serviu para debatermos, além das propostas apresentadas, diagnosticar as necessidades do segmento do setor artesanal maranhense”, destacou o Coordenador.
O Superintendente de Artesanato do Maranhão, Carlos Martins, destacou o cadastramento, mapeamento, qualificação e comercialização do artesanato como eixos de trabalhos importantes dentro das políticas de desenvolvimento do setor no estado.
“A política governamental implementada pelo governo do estado tem por base esses quatro eixos e possibilita que ações assertivas de benefícios ao artesanato sejam realizadas. Esse é o objetivo desses eixos de trabalho, por isso que a sua importância é imensa para que possamos conhecer as atividades do artesanato no estado e desenvolver ações efetivas”, destacou o superintendente.
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