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domingo, 7 de março de 2021

Judiciário de Timon lança Projeto Cidadania e Justiça no Dia da Mulher

O evento será transmitido pelo canal da ESMAM no YouTube
No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, às 17h, será lançado, na internet, o Projeto “Justiça e Cidadania - Porque fazer o bem faz bem”, pelo Poder Judiciário de Timon, com o apoio da Comissão da Mulher da seccional da OAB.

O evento será transmitido pelo canal da Escola da Magistratura do Maranhão – ESMAM no YouTube (/eadesmam), com a realização de palestra ao vivo (live) abordando a temática "Violência contra a Mulher: o que você precisa saber", com a participação da juíza Raquel Castro Menezes (1ª Vara Cível), Amanda Waquim, presidente da Comissão da Mulher da seccional da OAB de Timon, e das assistentes sociais Michele Silva e Fabrina Meireles, do fórum.

O “Justiça e Cidadania” é coordenado pela juíza da 1ª Vara Cível e diretora do Fórum de Timon, que já desenvolveu ações desse projeto nas comarcas de Governador Nunes Freire, Matões e Coelho Neto, nos anos de 2011 a 2016. “O projeto tem por objetivo aproximar o Poder Judiciário da comunidade local, mediante a realização de eventos educativos, com informações sobre direitos e deveres dos cidadãos”, informou a juíza. As ações do projeto podem ser acompanhadas pelo instagram (@justiça.cidadania).

No decorrer do mês de março, também será realizada a ação "Para se proteger, fica a dica!", com exibições de vídeos informativos por autoridades locais acerca da temática da violência contra a mulher. Essa ação foi idealizada pelas assistentes sociais Fabrina Meireles e Helayne Moura, integrantes da equipe multiprofissional do Fórum de Timon. 

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Um levantamento realizado pela Rede de Observatórios da Segurança em cinco estados brasileiros registrou uma média de cinco registros de crimes contra mulheres por dia em 2020, em cinco grandes estados brasileiros: Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. 

Feminicídios e violência contra mulher ocuparam o terceiro lugar entre os registros, atrás apenas de ocorrências com armas de fogo e ações policiais. O estudo mostra que 449 mulheres foram mortas por serem mulheres. Em 58% dos casos de feminicídios e 66% dos casos de agressão, os criminosos eram companheiros da vítima.

Para denunciar casos de violência contra a mulher ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher). As informações são da Corregedoria Geral da Justiça.

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