Gil Cutrim e Eliziane Gama podem se converter ao tucanato e assumir o ninho no Maranhão
Diante dos sinais, cada vez mais fortes, de que o senador Roberto Rocha deixará o PSDB, devendo se filiar ao partido no qual vier a se abrigar o presidente Jair Bolsonaro, o ninho dos tucanos no Maranhão já começa a ser rondado. Há quem diga que a chefia do tucanato maranhense será entregue ao deputado Gil Cutrim, que há muito vem dando sinais de total falta de afinidade com o PDT. A outra possibilidade – essa levantada pelo jornalista Marco D`Eça em seu blog -, é a de que o braço do PSDB no Maranhão seja entregue à senadora Eliziane Gama, hoje no Cidadania, pelo qual se elegeu.
Uma avaliação cuidadosa certamente levará à conclusão de que o PSDB, que ainda é um partido forte no âmbito nacional, se encaixa melhor no perfil do deputado Gil Cutrim, que ideológica e programaticamente nada tem a ver com o PDT, só permanecendo no partido fundado por Jackson Lago e Neiva Moreira, que é de centro-esquerda, até encontrar um pouso partidário com que se identificar. Os tucanos certamente o receberão de bom grado, principalmente se ele levar junto o irmão, deputado estadual e vice-presidente da Assembleia Legislativa Glaubert Cutrim.
Há também quem aposte alto na entrega do PSDB do Maranhão à senadora Eliziane Gama, hoje filiada ao Cidadania. Há tempos se especula que Eliziane Gama estaria em busca de um novo partido, convencida de que precisa de um partido com mais musculatura para ajudá-la a enfrentar novos desafios, como a possível candidatura ao Governo do Estado em 2022 ou à Prefeitura de São Luís em 2024, ou ainda a reeleição para o senado em 2026. O PSDB, com a estrutura que tem no Maranhão, e ainda o caminhão de votos para serem procurados e atraídos, pode ser o partido ideal para a senadora seguir em frente com o seu projeto político. Ao mesmo tempo, é difícil imaginar a senadora Eliziane Gama se filiar a um partido que está e continuará na contramão do governador Flávio Dino.
Mas como a política costuma produzir situações inimagináveis, não será surpresa se o PSDB voltar à base do governador Flávio Dino, como já o foi quando esteve sob o comando do vice-governador Carlos Brandão, hoje no Republicanos. (Repórter Tempo).
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