Diálogos com empresários definiram protocolos sanitários para flexibilização
Nesta semana, a revista Veja publicou uma reportagem sobre a retomada gradual das atividades, destacando São Luís entre as cinco capitais onde não aumentaram os casos de coronavírus (Covid-19). A estabilidade dos casos é um reflexo de ações importantes do Governo do Estado, entre as quais, as medidas adotadas pela Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Energia (Seinc) com relação aos protocolos sanitários e aos diálogos com as entidades empresariais.
Desde o início da pandemia da Covid-19, a Seinc tem buscado por meio de conversas e da união conjunta com órgãos públicos e empresas uma forma de lutar contra a disseminação do coronavírus. Entre março e julho, a secretaria viabilizou doações para ajudar a abastecer as unidades públicas de saúde.
Assim como as doações, o combate à pandemia veio a partir do diálogo estabelecido pela Seinc, que foi parte essencial para a retomada gradual do comércio. O Maranhão foi o único estado na federação que realizou conversas com os segmentos, criando, a partir delas, os protocolos sanitários necessários.
“As medidas [sanitárias] e os diálogos com as empresas foram fundamentais para flexibilização da quarentena. Elaboramos esses protocolos junto às entidades empresariais e segmentos, enviando à Casa Civil, que publicou por meio de portarias. Além disso, também elaboramos uma cartilha para orientar empresários sobre as normas sanitárias gerais que devem ser cumpridas”, afirmou o secretário da Seinc, Simplício Araújo.
Segundo o secretário, além dos diálogos com entidades empresariais da capital e do interior, visitas e vistorias também foram realizadas para constatar o cumprimento dos protocolos sanitários. “É importante que toda a classe empresarial siga o que foi estabelecido, mas a população também precisa colaborar. Entendemos que é um período difícil, mas também é necessário compreender que se todos seguirem as normas, de forma unida, iremos vencer esse vírus”, acrescentou.
O secretário de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular, Francisco Gonçalves, também ouviu os segmentos sem fins lucrativos, como igrejas, sindicatos e associações.
A publicação na Revista Veja (https://bit.ly/2ONiAvd) ressalta que, além de São Luís, Belém (PA), Fortaleza (CE), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) também contaram com queda no número de casos após um mês e meio de flexibilização do comércio, com “pequenas oscilações no meio do caminho”, afirmou a reportagem.
Apesar de apontar a queda, a reportagem evidencia que o risco não foi superado, ressaltando o uso de máscaras e apresentando a taxa de contágio do Maranhão, cujo índice é de 0,82 (taxa vem apresentando queda há mais de duas semanas).
“Não temos medido esforços para combater o coronavírus. Nossas ações são para garantir segurança tanto aos trabalhadores quanto aos clientes. Mas, reforço, também, que temos que ser constantemente vigilantes quanto ao estabelecimento que estamos indo, ao distanciamento social e à proteção pessoal nestes lugares”, acrescentou Simplício Araújo.
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