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O documento produzido em atuação conjunta entre o Núcleo de Defesa do Idoso, da Pessoa com Deficiência e da Saúde, e os núcleos regionais de Caxias e Viana, ainda emite recomendações ao órgão estadual visando a ativação de unidades de saúde, a implantação de hospital de campanha na região, e a ampliação de testes e quadro de leitos de UTI nas comarcas.
O documento assinado pelos defensores públicos Benito Pereira Filho, Livia Maria Macedo, Juliana Rosso e Daniel Ponte Vieira enumera diversos problemas nas comarcas de Viana e Caxias.
Em Caxias o número de internações hospitalares superlotou leitos de UTI da rede municipal de saúde. Até mesmo setores de emergência, destinados aos pacientes com quadro intermediário da doença, abrigam pacientes entubados, em estado grave, aguardando vaga em leito de UTI.
O risco iminente de colapso do sistema de saúde municipal se torna ainda mais concreto em razão do aumento progressivo do número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus em Caxias, tendo atingido no dia 19 de maio, de acordo com o boletim epidemiológico anexo, a quantidade de 70 casos confirmados e cinco óbitos.
Em Viana, a situação é igualmente difícil. Apesar de ser uma macrorregional de saúde, não possui hospital macrorregional com unidade de tratamento intensiva – UTI. O município possui um hospital estadual de urgência e emergência, que faz o primeiro atendimento de pessoas com sintomas de Covid-19.
Os casos onde é indicada a internação e que sejam classificados como moderados e graves são encaminhados ao Hospital Macrorregional de Pinheiro, a 115 km de distância, sendo o tempo médio de espera na regulação para liberação de leitos de 08 a 10 dias, porém o mesmo á está lotado.
Assim como Caxias, Viana também vê iminente risco de colapso do sistema de saúde municipal e regional em razão do aumento progressivo do número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus em Viana, tendo atingido em 19 de maio de 2020, de acordo com o boletim epidemiológico, a quantidade de 169 casos confirmados, 489 acompanhados, 32 suspeitos e 04 óbitos. As informações são da Defensoria Pública do Estado do Maranhão.
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