Para o senador Weverton o baixo número de votos recebidos pelas candidatas do PSL não é prova de que houve má-fé
Um dos maiores críticos do governo Bolsonaro, o senador Weverton Rocha (PDT-MA), defendeu o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio e disse que ele está sendo massacrado há nove meses: “um sangramento desproporcional, quando todos sabem que é preciso melhorar a legislação”. Segundo Weverton, em todas as eleições, os partidos recebem notificação da Justiça Eleitoral para que incluam mulheres nas chapas, e aí começa o desespero para achar candidatas.
— Esse é um problema que não foi o Marcelo Álvaro quem criou, nem o João, nem a Maria. Precisamos que as mulheres participem efetivamente da política. Enquanto isso não acontece, o que precisa ficar claro aqui é se houve dolo na conduta. Ele roubou dinheiro do fundo para se enriquecer? Eu sei que não, porque o conheço.
Para Weverton, se houve erro na montagem da chapa, isso precisa ser discutido na política.
— Hoje foi com o PSL, amanhã pode ser com qualquer outro partido.
Convocado
O ministro Marcelo Álvaro depôs nesta terça-feira (22), em uma audiência pública da Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC). Ele foi convocado para explicar denúncias de que candidatas do partido em Minas Gerais teriam sido coagidas a devolver ao PSL recursos de campanha oriundos do fundo partidário. Elas teriam concorrido apenas para cumprir a lei que destina 30% do dinheiro a candidaturas femininas. Com informações da Agência Senado.
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