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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Luciano Leitoa acabou com o concurso da Câmara de Timon, afirma vereador Anderson Pêgo

Em seu discurso na tribuna da Câmara Municipal de Timon na sessão desta quarta-feira, 18, o vereador Anderson Pêgo afirmou que “o prefeito Luciano Leitoa acabou com o concurso da Câmara Municipal de Timon”. O concurso estava previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias 2019 (LDO-2019), aprovado pela Câmara Municipal de Timon no primeiro semestre deste ano, porém o texto foi vetado de forma integral pelo prefeito Luciano Leitoa. O vereador Anderson Pêgo ainda ressaltou que a atitude de vetar o texto da LDO de forma integral mostra que Timon vive uma aberração jurídica. 

“Amanhã vão se discutir um orçamento em que não se tem as diretrizes. Quando o prefeito, que diz que é um prefeito a favor do concurso público, vetou integralmente a LDO, ele acabou com o concurso que ia ser feito na Câmara. O vereador Helber Guimarães e os demais vereadores aprovaram o concurso da Câmara na Lei de Diretrizes Orçamentárias e o prefeito Luciano Leitoa acabou com o concurso da Câmara Municipal. Como é que esse concurso vai aparecer no orçamento, de paraquedas? Vai se colocar uma rubrica sem que se tenha na lei de diretrizes orçamentárias”, questionou.

Nesta quinta-feira a prefeitura de Timon convocou uma audiência pública para discutir o orçamento, mesmo com o texto da LDO vetado pelo prefeito. O vereador Anderson Pêgo afirma que irá procurar os órgãos de fiscalização e de controle para denunciar o que ele chama de “aberração jurídica” do prefeito Luciano Leitoa. “Como é que vai se fazer uma reunião para falar de orçamento se não existe LDO. Eu iriei, saindo daqui, ao Ministério Público e entrarei em contato com o Tribunal de Contas do Estado, porque Timon está dentro de uma escuridão, Timon está dentro de uma aberração jurídica, onde o prefeito veta a LDO completamente. Se este veto se manter à LDO 2019 não poderá se fazer o orçamento para 2020”, explica.

O parlamentar alerta ainda que essa ação do prefeito poderá causar sérios transtornos à administração pública e à população em 2020. “Essa decisão do prefeito vai causar, no próximo ano, atraso de salário, atraso de pagamento de fornecedores, vai causar um caos na saúde, um caos na educação, porque sem LDO e sem orçamento o prefeito só terá como executar um doze avos do orçamento do ano anterior e aí quando for em março, nós já estaremos sem orçamento, estaremos sem educação, sem saúde e o prefeito vai tentar colocar a culpa na Câmara, como sempre faz, usando a televisão”, concluiu.

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