O secretário de Estado de Programas Estratégicos, Luis Fernando Silva recebeu, na tarde desta quarta-feira (14), a visita dos diretores executivos da Grão-Pará Multimodal, Paulo Salvador e Nuno Martins. A empresa é a responsável pela construção do futuro Terminal Portuário de Alcântara (TPA). Também participaram da reunião o adjunto de Programas Estratégicos, Geraldo Cunha Carvalho, e a chefe da Assessoria de Relações Internacionais da SEPE, Isabela Ottoni.
“A proposta da construção deste Terminal Portuário trará benefícios substanciais ao Maranhão. Segundo o projeto, serão gerados 10 mil empregos diretos durante a construção do Porto. Já na fase de operação, com o porto funcionando em toda a sua capacidade, serão 15 mil postos de trabalho. Além disso, o TPA vai impactar positivamente a movimentação de cargas, como minérios e grãos, e realizará investimentos na infraestrutura das rodovias e ferrovias maranhenses”, analisou o secretário Luis Fernando.
Segundo, o diretor executivo da Grão-Pará Multimodal, Paulo Salvador, a estimativa de movimentação do empreendimento, ainda na primeira fase de funcionamento, é 180 milhões de toneladas. “Já em 2024, estimamos uma movimentação de cinco milhões de toneladas de grãos e 30 milhões de minério. Passados dez anos de operação, pretendemos chegar a 40 milhões de toneladas em grão, e até 140 milhões em minério”, explicou.
Terminal
O Terminal Portuário de Alcântara é um projeto de complexo portuário privado com oito berços a ser construído na histórica cidade maranhense. De lá devem partir para outras partes do mundo, principalmente, minérios e grãos, além de cargas gerais. Estima-se que a capacidade do novo porto seja duas vezes a capacidade atual do Terminal Ponta da Madeira/Vale. Nesse sentido, o empreendimento pode atender a crescente demanda por novos locais para exportação de minério.
A obra inclui também a construção de um ramal ferroviário, fazendo a interligação do porto, com as ferrovias já existentes no estado.
O empreendimento já foi aprovado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e está com o licenciamento ambiental em andamento (pré-aprovado).
Estima-se que, no total, o empreendimento custará R$ 8 bilhões, sendo R$ 5 bilhões para o Porto e os demais R$ 3 bilhões para a ferrovia.
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