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terça-feira, 14 de maio de 2019

Rubens Jr. acusa Governo Bolsonaro de complicar acesso a livros e facilitar acesso a armas

Rubens Jr. teme que com o decreto as armar de fogo proliferem e estimulem a violência no País
Revista Fórum
“O que vemos é um governo que dificulta o acesso aos livros e facilita o acesso às armas. Eu não tenho dúvidas dos prejuízos desta medida para o país. Eu prefiro o caminho que investe na educação”. Foi como reagiu o deputado federal licenciado e atual secretário de Estado das Cidades Rubens Jr. ao criticar o decreto por meio do qual o presidente Jair Bolsonaro (PSL) atropelou o Estatuto do Desarmamento e flexibilizou a posse, o porte e o uso de armas de fogo no Brasil, numa decisão criticada em todo o mundo.

Para Rubens Jr., que é advogado, foi vice-líder do PCdoB na Câmara Federal e continua voz influente na Oposição de esquerda, o decreto presidencial “tirou da Justiça e deu aos responsáveis legais o poder de autorizar um menor de idade a praticar tiro”, e vai permitir que pelo menos 19 milhões de brasileiros se armem sem problemas. Rubens Júnior vai além na sua crítica fazendo indagações oportunas: “É melhor armar a população ou desarmar o bandido? O que é mais importante? Eu prefiro o caminho escolhido pelo Governador Flávio Dino, para o Maranhão, que é tirar as armas das mãos da bandidagem, por meio de política sérias e investimento nas polícias”.

O parlamentar amplia a crítica ao ato do presidente Jair Bolsonaro chamando atenção para a política de segurança pública do Governo Flávio Dino, que em combatendo a violência premiando policiais civis e militares que mais apreendem armas de fogo.

O secretário das Cidades lembra que em 2018 foram 1.427 armas de fogo tirada das ruas, medida que somada a valorização dos policiais, aumento do efetivo, melhoria nos equipamentos, tem ajudado o Maranhão a reduzir os índices de violência em mais de 60%. Ao longo de 2016 foram apreendidas 753 armas de fogo no Maranhão. Em 2017, o número mais que dobrou: 1.762 armas tiradas das mãos de bandidos. Desse total, 338 foram apreendidas pela Polícia Civil e 1.458 mil pela Militar. (Coluna Repórter Tempo)

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