Eleito deputado federal com quase 500 mil votos, Kim Kataguiri (DEM) chegará à Câmara empunhando a bandeira que agrada grande parte dos eleitores: a extinção dos cartórios, essa coisa atrasada que explora a “indústria da desconfiança” para faturar cerca de R$5 bilhões por ano no Brasil. Cartório é negócio rentável que seus proprietários figuram entre os brasileiros mais ricos, segundo dados oficiais, somente carimbando papéis e atestando que a sua assinatura é sua mesmo. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Além do faturamento de suas lojas, os donos de cartório ganham em media R$1,1 milhão por ano, o dobro de procuradores e magistrados.
Estudos mostram que a tecnologia existente e a estrutura do Estado podem fazer o serviço do cartório, sem custos adicionais à população.
Citando dados do Conselho Nacional de Justiça, Kataguiri disse que só o 9º Cartório Ofício de Notas do Rio fatura R$40 milhões por semestre.
O reconhecimento de assinatura no DUT, para transferir veículos, vai passar de R$3,90 para R$33,03 no DF. Aumento indecente de 747%.
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