Vereador Antunes Macedo: "Falta o básico, falta o medicamento para a hipertensão..."
Uma das situações mais preocupante em Timon foi tema de audiência pública nesta terça-feira (28) na Câmara de Vereadores, que é a Regulação da Saúde entre Piauí e Maranhão. Casa cheia de vários segmentos da sociedade civil organizada, mas, para a tristeza geral dos convidados apareceu apenas o promotor de Justiça de Timon, Antonio Borges.
Isso mesmo! Boa parte dos vereadores, muitos representantes da sociedade, mas, as principais autoridades não compareceram a audiência pública que debate a situação em que se encontra a saúde no município que por sinal lá se ouviu reclamações que vão desde a falta de um simples remédio nas Unidade Básicas de Saúde (UBS).
Conhecedor do sistema de saúde e farmacêutico com larga experiência, o vereador Antunes Macedo falou como se encontra os postos de saúde de Timon. "Os postos de saúde do nosso município estão abandonados, a palavra certa é abandono! Falta o básico, falta o medicamento para a hipertensão, um pequeno problema de hipertensão pode se agravar e chegar a um AVC por falta de uma prevenção”, lamentou o vereador.
"Nós estamos discutindo a regulação porque ela é necessária, porque o município hoje não tem condições nem do atendimento básico como é que nós vamos está cobrando aqui a média e alta complexidade? Nós temos primeiro que estruturar os postos de saúde fazer com que eles funcionem com estrutura, com incentivos aos profissionais para que nosso povo tenha assistência de imediata na atenção primária", disse o vereador Antunes Macedo.
Só no Piauí
O vereador Antunes Macedo aproveitou para denunciar alguns médicos que atendem em Timon não tem registro no Conselho de Medicina do Maranhão, mas, apenas no Piauí. "Gostaria de falar também com relação aos atendimentos, doutor Antonio Borges [promotor de Justiça], nós temos vários profissionais médicos em Timon que atende no sistema de saúde que não tem inscrição no Maranhão, eles só tem inscrição no Piauí. E aqueles pacientes que necessitam de uma receita de controle especial eles [médicos] dizem que não tem a requisição, que na realidade eles tem pois o município disponibiliza, eles não podem é prescrever porque eles não tem inscrição no Maranhão. Já tratei desse assunto nas sessões dessa Casa e em audiência pública na presença do secretário e o problema continua", denunciou.
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