Como governador do estado e líder do grupo que venceu as eleições de 2014, Flávio Dino é o único responsável pelo esgaçamento na relação com o senador Roberto Rocha, que sempre alertou o comunista sobre os riscos de rompimento se não mudasse a forma da condução política do seu governo. Mas, pelo jeito, Flávio só tem ouvidos para uma pessoa.
Robert Lobato - “Eu lamento muito que tenha tido esse problema do senador Roberto Rocha. Eu espero que ele reflita melhor sobre a história recente do Maranhão. E quem sabe consiga retomar o caminho correto”.
Com estas palavras pode-se considerar que o governador Flávio Dino (PCdoB) deu uma sinalização para uma trégua com o senador Roberto Rocha (PSDB).
A declaração foi dada durante entrevista que o comunista concedeu à Rádio São Luís AM, na manhã desta segunda-feira (9).
Então aliados nas eleições de 2012 e 2014, Flávio e Roberto se afastaram politicamente depois de pouco mais de um ano de governo e nada pode fazer imaginar que o comunista e o tucano venham repactuar a relação, até porque esticaram demais a corda.
Os comunistas não foram corretos com o senador desde o momento da vitória de 2014. Basta ver o tratamento que lhe foi dispensado no governo, na cooptação do único secretário de Estado indicado por ele, na intromissão indevida no PSB para enfraquecê-lo e desmoralizá-lo, sem falar numa campanha sistemática de desconstrução da sua imagem promovida pela imprensa aliada ao Palácio dos Leões.
Como governador do estado e líder do grupo que venceu as eleições de 2014, Flávio Dino é o único responsável pelo esgaçamento na relação com o senador Roberto Rocha, que sempre alertou o comunista sobre os riscos de rompimento se não mudasse a forma da condução política do seu governo. Mas, pelo jeito, Flávio só tem ouvidos para uma pessoa.
Agora tenta o que pode ser considerado um pedido paz.
Só que já chega tarde demais…
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