Na visita ao Gaeco, subprocuradora-geral verificou as necessidades de servidores para o LAB-LD
O Ministério Público do Maranhão vai implantar até o final de setembro, o Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), na Procuradoria Geral de Justiça.
O LAB-LD é resultado de uma estratégia nacional de combate à corrupção e à lavagem de dinheiro do Ministério da Justiça. Funciona com um conjunto de equipamentos e softwares que possibilitam cruzamentos de grandes volumes de dados em menor tempo. Atualmente, a REDE-LAB conta com 56 unidades, sendo 40 em operação e outras 16 em instalação, em vários estados.
Para o procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, o investimento é essencial para fortalecer a atuação do MPMA. “Na nossa gestão, temos investido em estrutura e capacitação de membros e servidores para que o trabalho possa ser desempenhado da melhor forma possível. Inclusive a equipe que vai atuar no laboratório já está passando por uma capacitação. Com o LAB-LD, ganha a sociedade e ganha o Ministério Público, no combate mais efetivo à corrupção”, disse o PGJ.
A subprocuradora-geral para Assuntos Administrativos, Mariléa Campos dos Santos Costa, visitou nesta terça-feira, 1º, as futuras instalações do laboratório, que vai funcionar dentro do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco). Ela verificou a readequação dos espaços, em virtude da necessidade de servidores para o setor. “Ficamos sensibilizadas diante da complexidade do trabalho, de como se processam as investigações. É um trabalho de grande relevância para o MPMA e para a sociedade”, ponderou Mariléa Campos.
Com a instalação do laboratório, a ser utilizado pelo Gaeco e pelo Serviço de Inteligência, será possível o compartilhamento de experiências, técnicas e soluções voltadas para a análise de dados financeiros, detecção da prática de lavagem de dinheiro, análise de dados telefônicos, bancários, fiscais, casos de corrupção e crimes relacionados. Para o promotor de justiça Marco Aurélio Cordeiro Rodrigues, que integra o Gaeco, o laboratório de lavagem de dinheiro “é fundamental para o desenvolvimento desse trabalho. O Ministério da Justiça já acenou com a doação de computadores e dos programas de análise de dados”, disse ele.
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