João Alberto, Edison Lobão e Roberto Rocha apoiam o presidente Michel Temer na crise que ameaça Governo.
A bancada do Maranhão no Senado está fechada com o presidente Michel Temer. Formada pelos senadores João Alberto e Edison Lobão, ambos PMDB, partido do presidente, e pelo senador Roberto Rocha, cujo partido, o PSB, fazia parte da base aliada do Governo, mas pulou fora quando a bomba estourou.
Como a maioria dos integrantes do PMDB, o senador João Alberto sofreu forte impacto quando a notícia da delação do dono da JBS veio à tona. Preferiu não fazer nenhum juízo e aguardar mais detalhes. As novas informações não o fizeram mudar de posição em relação ao caso: ele decidiu dar total apoio ao presidente Michel Temer, seguindo rigorosamente a linha de ação do ex-presidente José Sarney. Mesmo afastado do centro do furacão político por um tombo doméstico que resultou na fratura de uma clavícula, o senador Edison Lobão mandou avisar que está com ele e não abre, posição que tomou depois de ouvir o ex-presidente José Sarney.
A situação mais incômoda é a do senador Roberto Rocha, que seguia a orientação do seu partido de apoiar o Governo, estreitando laços com o palácio do Planalto. Ocorre que com o estouro da crise levou o PSB a romper com o Governo. Diante da situação, o senador Roberto Rocha preferiu não se manifestar. Não se sabe se ele continua apoiando o presidente Michel Temer ou quer a sua saída. Há quem avalie que essa crise é o momento e o motivo adequado para Roberto Rocha decidir a sua situação partidária, permanecendo no PSB ou migrando para o PSDB.
Coluna Repórter Tempo
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