Edivaldo Holanda deixa bloco governista na Assembleia sinalizando crise com o Palácio dos Leões.
O deputado estadual Edivaldo Holanda (PTC) surpreendeu ontem a Assembleia Legislativa e o meio político ao endereçar ao presidente da Casa, deputado Humberto Coutinho (PDT), ofício comunicando o seu desligamento do Bloco Parlamentar Unidos pelo Maranhão, a “maciça” que dá sustentação ao Governo Flávio Dino e conta agora com 22 integrantes. Oficialmente, Edivaldo Holanda nega estar em rota de colisão com o governador Flávio Dino, justificando a iniciativa apenas como a necessidade de não estar vinculado a grupos e atuar com a liberdade de dizer “sim” ou “não” a propostas encaminhadas pelo Palácio dos Leões. Oficiosamente, os bastidores produziram várias explicações, sendo a mais insistente a de que Edivaldo Holanda rompeu de vez com o Governo, após colecionar vários motivos de insatisfação no seu relacionamento político com o governador Flávio Dino.
Com a tarimba de mais de quatro décadas na militância política intensa, período em que conheceu o poder – foi o homem forte do Governo Luiz Rocha na Assembleia Legislativa – e revezes amargos, Edivaldo Holanda voltou ao Olimpo com a eleição de Edivaldo Jr. para a Prefeitura de São Luís apoiado pelo então deputado federal Flávio Dino. Mas, ao contrário do que era esperado, ele não se tornou voz de proa na gestão do jovem prefeito, preferindo voltar à Assembleia Legislativa e, de lá, tornar-se a voz para propagar e defender a administração do herdeiro, o que fez numa catilinária solitária e cansativa. E nesse período não demonstrou qualquer simpatia por tal aliança, o que estimulou os bastidores a vez por outra especular sobre rompimento, hora com o governador, hora com o prefeito.
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