Não obstante a boataria sobre
desavenças internas no núcleo duro palaciano, em público o triunvirato que
detém o poder caxiense aparenta estar unido. Desde que Fábio Gentil (PRB) foi
eleito prefeito e consequentemente dividiu o poder com os aliados Paulo Marinho
e Albuquerque (Catulé e filho) a expectativa dos adversários é sempre a de que
haverá, mais dias menos dias, um rompimento.
Isso pode até acontecer, mas é
ingênuo acreditar que o trio não tenha consciência de que isso vier a ocorrer
as consequências serão desastrosas e todos pagarão um alto preço político e,
obviamente, eleitoral. Decerto que não se imagina que o trio compartilhe de uma
amor recíproco irretocável e, portanto, inatingível. Mas é indiscutível que na
aliança entre eles é que o triunvirato alimenta o sonho de se manter no poder
por pelo menos mais uns 12 anos. O chamado ciclo dos 12 anos de mando por um
determinado grupo regional, já analisado diversas vezes aqui na coluna, paira
quase que de forma profética na Princesa do Sertão daí a razão da ambição dos
que chegam ao Palácio da Cidade em preservar essa, digamos, tradição.
Dessa forma, por razões que
desafiam a lógica, a antes impensável aliança que se vê agora no inquilinato
palaciano é o fio condutor do futuro que esses personagens planejam para
continuar dando as cartas na política regional. Caso esse raciocínio sofra
abalos e eles, Fábio, Marinho e Catulé, rompam a relação dificilmente o trio
terá outra oportunidade parecida com a de agora.
(Jotônio Viana, Coluna Caxias em Off)
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