Na defensiva. O Governo Flávio
Dino (PCdoB) completou exatos dois anos no início de janeiro deste ano. E
durante a maior parte desse período o chefe do Executivo ficou na defensiva,
diante de graves denúncias levantadas por veículos de comunicação e por
parlamentares de oposição. Exemplo mais recente é o escândalo da Funac, que
ganhou repercussão nacional. Mesmo de férias, Dino precisou fazer-se de vítima,
para tentar amenizar a situação.
Sem convencer. Nenhuma das três
versões apresentadas pelo governador Flávio Dino para justificar o pagamento de
R$ 172 mil por uma casa, sem utilização pelo governo, foi levada a sério. Ficou
claro nas versões em notas oficiais do governo que o objetivo era apenas tentar
confundir para sair da sinuca de bico que a revelação do aluguel lhe colocou. O
problema é que não convence ninguém a história de que os estudos da Funac confirmaram
ser a Aurora o melhor local para implantar a nova unidade. Os moradores do
bairro, certamente, discordam com todas as suas forças.
Emudeceu. Lugar-tenente do
governador, o bisecretário de Articulação e de Comunicação, Márcio Jerry,
parece que resolveu dar um tempo, diante do escândalo do aluguel camarada. Desde
sexta-feira, Jerry, sempre ativo nas redes sociais, decidiu silenciar, com o
argumento de que estava passando o restante das férias em Colinas. O
bisecretário foi o autor das três versões do governo para o início do pagamento
do aluguel de R$ 9,5 mil mensais ao camarada Jean Carlos Oliveira.
(Coluna Estado Maior, jornal O Estado)
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