Sinais de amargura. Pareceu uma mensagem natalina. Para outros, tratou-se
de um desabafo político. Mas o fato é que uma manifestação pública do
governador Flávio Dino (PCdoB), na noite de Natal, chamou atenção pelo tom
grosseiro, agressivo, sem nenhuma relação com o espírito natalino.
“Aos adoradores do dinheiro que estão com abstinência
de ter cofres públicos para fins pessoais, desejo que o Natal entre em seus
corações”, declarou o governador, em um se seus perfis de redes sociais.
A nota, com tons claros de angústia e amargura chamou
atenção por pretender-se uma mensagem natalina. Mas evidenciou, pelo menos, a
quantas anda o espírito do auto-intitulado comunista-cristão, que ocupa o
Palácio dos Leões desde 2014.
Flávio Dino tem todo o direito de se posicionar
contrário aos seus adversários e de criticá-los por eventuais posturas que não
condizem com o seu jeito de pensar e ver o mundo. Mas ao utilizar uma noite de
24 de dezembro para publicizar desabafos pessoais ele revela muito mais de si
próprio do que dos seus pretensos adversários.
O “comunista-cristão” tem muitos adversários no
Maranhão e no Brasil. Nenhum deles, porém, se ocupou de esbravejar contra o
governador maranhense em um momento quando poderiam estar confraternizando com
as famílias, divertindo-se e ceiando em um momento que se pretende de paz e
harmonia.
O
esbravejamento público do governador denotou apenas aspectos de um ser
angustiado, melancólico, amargurado em sua própria solidão de poder no Palácio
dos Leões. E até ele merece os votos de feliz Natal.
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