O Maranhão fechou em novembro 1.748 postos de trabalhos, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Demitidos (Caged) divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência (MTE). De acordo com os dados, no mês passado foram admitidas no estado 11.572 pessoas, porém houve desligamento de 13.320.
Com este resultado, o saldo de pessoas que perderam emprego com carteira assinada, de janeiro a novembro deste ano, chegou a 13.531, resultado de 142.358 admissões e 155.889 demissões. No acumulado dos 12 meses, isto é, de dezembro de 2015 a novembro deste ano, o número salta para 21.169, pois neste período foram 152.262 contratações contra 173.431 demissões.
Mais uma vez o setor de Construção Civil (foto) aparece como o maior índice de fechamento de empregos, enquanto comércio e agropecuária foram os que apareceram com saldo positivo, conforme os números abaixo:
Extrativa Mineral: -16
Indústria de Transformação: -323
Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP): -112
Construção Civil: - 1.430
Comércio: 646
Serviços: -610
Administração Pública: -66
Agropecuária: 163
O saldo positivo no comércio explica-se pelas contratações temporárias feitas nesta época do ano a fim de suportar a movimentação por conta das vendas de Natal e Ano Novo, enquanto na agropecuária devido às contratações para colheita de milho e plantios de arroz e soja, além de outros grãos.
O número de vagas de emprego fechadas no Brasil em novembro de 2016 foi menor do que em novembro de 2015. Neste ano, foram perdidos 116.747 postos com carteira assinada – no ano passado, nesse mesmo mês, haviam sido 130.629. O resultado em novembro de 2016 é decorrente de 1.103.767 admissões contra 1.220.514 demissões.
Os dados mostram ainda que no acumulado do ano a queda registrada no emprego atingiu o montante de 858.333 postos de trabalho a menos, um declínio de 2,16%. E no período dos últimos 12 meses, o número de empregos formais passou de 40,3 milhões para 38,8 milhões, uma perda de 3,65%.
Desempenho setorial - De todos os setores de atividade econômica, apenas o Comércio teve desempenho positivo em novembro, seguindo a tendência já registrada em outubro. Houve um acréscimo de 58.961 vagas, o que representa um aumento de 0,66%. A alta foi puxada principalmente pelo ramo Varejista, que abriu 57.528 postos. A maioria dos empregos foi criada nos segmentos do vestuário e acessórios, seguidos pelos supermercados, comércios de calçados e artigos para viagens.
Entre os setores com resultado negativo, destacaram-se a Indústria de Transformação (-51.859 postos), a Construção Civil (-50.891), os Serviços (-37.959) e a Agricultura (-26.097). Na indústria, a queda ocorreu principalmente nos ramos de produtos farmacêuticos (-12.211), alimentícios (-8.442), têxteis (-6.472) e de calçados (-4.033). Já a Agricultura foi influenciada por fatores sazonais, com ênfase no cultivo de cana-de-açúcar em São Paulo, que, sozinho, fechou 4.478 postos.
Dados regionais - O Rio Grande do Sul foi o estado com o melhor desempenho do mercado de trabalho no mês de novembro. Foi a única unidade da federação que teve saldo positivo, com a criação de 1.191 vagas formais. Os piores desempenhos foram registrados em São Paulo (-39.675 postos), em razão do saldo negativo em quase todos os setores, seguido pelo Rio de Janeiro (-12.438) e Minas Gerais (-11.402). (Do Maranhão Hoje)
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