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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Em entrevista ao blog, Ulysses Waquim classifica o governo Flávio Dino como péssimo

Em entrevista ao Blog do Ludwig nesta terça-feira (18), o ex-candidato a vice-prefeito de Timon, Ulysses Waquim fez avaliações sobre o novo cenário político após as eleições municipais e fez questão de opinar sobre a gestão do comunista Flávio Dino que classificou como péssima. "O governo Flávio Dino não apresentou novas conquistas, massacra a classe política e, até o momento, sua gestão apenas utiliza os recursos do BNDES garantidos pelo governo passado".

Sobre seu futuro político e a participação nas eleições de 2018, Ulysses Waquim disse que se for escolhido como candidato não irá fugir da missão.

Confira abaixo a íntegra da entrevista de Ulysses Waquim ao Blog do Ludwig:

Qual sua avaliação sobre os resultados das eleições em Timon?

Os resultados das eleições municipais neste ano nos mostraram que estamos no rumo certo pra traçar novos projetos políticos fazendo uma oposição séria e comprometida.

Nossa chapa teve uma votação importantíssima. A oposição foi a que mais cresceu e temos 44% da população que disse não a essa forma de gestão hoje praticada no Município.  

A oposição mesmo não obtendo êxito nas eleições para prefeito conseguiu aumentar a base na Câmara de Vereadores. Qual sua opinião sobre esse caso?

A eleição de uma base forte de oposição demonstra o anseio da população por uma Câmara que possa ser mais atuante e fiscalizadora do governo municipal. A oposição também fez a vereadora mais votada da cidade, Professora Socorro Waquim, o que demonstra a importância que a oposição tem para o eleitorado da cidade.

Você teve uma nova experiência nestas eleições municipais diferentes das outras que atuava nos bastidores, se dispôs ser o candidato a vice-prefeito pela oposição. Qual lição você tirou disso?

Convivo com o meio político desde que nasci e tenho participação na vida política-partidária em Timon desde minha adolescência. Fundei o primeiro diretório partidário voltado para os jovens em Timon: o PMDB-Jovem. Fui secretário de esportes e cultura realizando muitas ações marcantes na cidade.  Em eleições anteriores, contribui para a coordenação de muitas campanhas vitoriosas, mas não tinha sido candidato. Nessas eleições, a oposição (12 partidos) confiou a mim a missão de disputar as eleições como candidato a vice-prefeito e eu sou muito grato. Foi uma experiência engrandecedora em que pude andar de casa em casa e isso nos mostrou que estamos no caminho certo. A acolhida das pessoas ao longo dessa caminhada nos confirma que a bandeira da nova política que defendemos tem sim espaço, por isso continuaremos firmes nesse caminho. A lição aprendida é que sempre há novos caminhos e novas histórias.

Sobre o PMDB, você pensa em permanecer filiado nele?

A nossa pretensão é sim continuarmos filiados ao PMDB.

Você tem algum plano para as eleições de 2018 no caso de participar como candidato?

Em 2018 nosso grupo escolherá um bom nome. Se for escolhido, não fugirei dessa missão. A oposição mostrou a sua força e, com certeza, apresentará candidatos fortes para disputar o próximo pleito.

O grupo da ex-governadora Roseana Sarney se ausentou de vários municípios nestas eleições ao não apoiar de alguma forma seus aliados. Em 2018 você pretende acompanhar as orientações política de Roseana Sarney ou é a favor do surgimento de um novo grupo político no Maranhão?

Primeiramente, esclareço que as posições que temos tomado em Timon são decisões orientadas pelas lideranças locais, que são as que acompanham a nossa realidade e conhecem a política timonense. Sou do PMDB e respeito às lideranças políticas do partido, mas vejo abertura para novos projetos que tenham como  interesse maior  o bem da cidade de Timon. Em 2018, continuaremos com a mesma postura. Atualmente somos oposição em âmbito estadual e continuaremos nos articulando nesse sentido.

Finalizada as eleições municipais, qual o papel que você planeja desempenhar em Timon?

Passadas as eleições, continuaremos sendo oposição firme e responsável no Município. Faremos uma oposição não à pessoa do prefeito, mas às suas "Velhas práticas" que não são comprometidas com o povo de Timon. Enquanto isso, também estaremos nos articulando para os futuros projetos políticos da nossa cidade.

Qual sua avaliação do governo Flávio Dino? E a gestão do comunista tem sido satisfatória em Timon?

Péssima. O governo estadual não avançou na Segurança, na Saúde e em outros setores essenciais. Em Timon, hoje temos como exemplo a UPA funcionando precariamente e a insegurança que tomou de conta da cidade. O Timonense sabe que não pode mais sair tranquilo de casa e nem ser atendido dignamente pelos serviços oferecidos pelo Estado. Aqui, apareceu asfalto na semana da eleição e, após a eleição, as máquinas para asfaltamento voltaram para a capital. Em resumo, o governo Flávio Dino não apresentou novas conquistas, massacra a classe política e, até o momento, sua gestão apenas utiliza os recursos do BNDES garantidos pelo governo passado.

Durante o processo eleitoral surgiu à informação sobre indícios de irregularidade na prestação de contas da campanha identificados por órgãos fiscalizadores do atual prefeito Luciano Leitoa. O que você tem a dizer sobre isso?

O atual prefeito está sendo investigado em procedimento instaurado pela própria Justiça Eleitoral, em que reiteradas vezes o prefeito tenta desvirtuar a verdade, colocando que este procedimento é fruto da nossa coligação, o que é uma GRANDE MENTIRA. A Justiça apontou mais de 2.899 indícios de irregularidades nas contas parcial do prefeito, pois esse número pode aumentar. O Tribunal Superior Eleitoral por diversas vezes, como temos acompanhado, já se manifestou pela preocupação com o tema justamente porque tais práticas mostram Corrupção e Fraude ainda recorrente para muitos políticos.

Em Timon, essas irregularidades nos mostram a falta de comprometimento com a legalidade e a transparência. Por isso, defendemos uma nova política que não aceite essas práticas e combata com firmeza corrupção.

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