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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Artigo do senador Roberto Rocha: Sinal vermelho para o natal

SINAL VERMELHO PARA O NATAL

Governo é governo, partido é partido.

Nenhum partido no Brasil consegue chegar ao governo sozinho, porque não tem 50% + 1. Para isso, precisa fazer alianças.

Mesmo o PT e o PSDB, com a presidência da República, tiveram que fazer coligações.

Eleito, o governante não pode governar para metade mais um, ou seja, para sua coligação. Ele tem que governar para todos.

Desta forma, não se pode confundir governo com coligação. Muito menos, governo com partido.

Esse é o atalho mais fácil para um fracasso administrativo, pois quando o governante confunde governo com partido, ele também passa a confundir partido com Estado. É o começo do fim!

O pensamento de certa 'esquerda', tributário dessa lógica, costuma fazer essa confusão, fruto de interditos ideológicos e de uma auto proclamada superioridade moral.

O país viveu isso com o PT, e o governo caiu.

A população sofre os duros efeitos dessa psicopatologia política, mas, neste domingo, deu o troco nas urnas.

No Maranhão, o governador Flávio Dino, do PC do B, fez um esforço muito grande nestas eleições, a ponto de quase pintar o palácio dos Leões de vermelho.

Ao contrário do que pregou em sua posse, soltou os leões para rugirem com estridência, Maranhão adentro.

Assim mesmo, saiu da campanha menor do que entrou.

Em dezembro, o sinal vermelho poderá acender para os servidores públicos. Infelizmente, caso aconteça, será um péssimo agouro para as dezenas de prefeitos neo-comunistas que no mês seguinte tomam posse alimentados pela esperança de virtuosas parcerias.

(Por Roberto Rocha, ex-deputado estadual e federal, ex-vice-prefeito de São Luís e senador do Maranhão até 2023)

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