Estado ocupa a 23ª posição entre os 27 estados brasileiros. A
ferramenta analisa a capacidade competitiva dos estados tomando como base 10 indicadores
específicos.
O Maranhão é um dos estados
brasileiros com um dos mais baixos desempenhos no Ranking de Gestão e
Competitividade. Conforme mostra a edição 2016 do estudo, elaborado pelo Centro
de Liderança Pública (CLP), o estado ocupa a 23ª posição entre as 27 unidades
federativas.
O ranking é um levantamento feito
pelo CLP que contou com a pesquisa técnica da Tendências Consultoria e da
Economist Intelligence Unit. A ferramenta analisa a capacidade competitiva dos
26 estados brasileiros e o Distrito Federal. Na edição 2016, são 65 indicadores
de abrangência nacional separados em 10 pilares que servem para balizar os
gestores públicos de cada estado para alcançarem a excelência na gestão.
Resultados – Os indicadores utilizados pelo estudo são: segurança
pública; infraestrutura; sustentabilidade social; solidez fiscal; educação;
capital humano; potencial de mercado; sustentabilidade ambiental; eficiência da
máquina pública; e inovação.
Ocupando a 23ª posição do
ranking, o Maranhão obteve como nota geral 34,3 (entre 0 e 100). Analisado
apenas o quesito Sustentabilidade Ambiental, o estado ficou na 27ª lugar, com
nota 0. Colaboraram para essa nota a falta de destinação do lixo, a
precariedade dos serviços dos serviços urbanos (como limpeza pública) e o
tratamento de esgoto, que também deixa a desejar no estado.
Outro quesito em que o Maranhão
também ficou em último lugar foi o de Sustentabilidade Social. Nesse caso, os
itens com piores avaliações foram a inadequação de moradia; o Índice de
Desenvolvimento Urbano (IDH); o número de famílias abaixo da linha de pobreza;
e a informalidade no mercado de trabalho. Itens como acesso a saneamento básico
também contribuíram para que o estado ficasse em último lugar no quesito.
Outro quesito com avaliação
negativa é o de Capital Humano, cuja nota do estado foi 30,3, ficando no 21º
lugar. Dentro desse quesito, o item com pior avaliação foi a População
Economicamente ativa com curso superior, que deixou o Maranhão em último lugar.
Na Produtividade do trabalho, a situação do estado também não é das melhores.
Com nota 1,3 para se ter uma ideia, a média do Brasil é 20,7 , o estado
ficou em 26º lugar entre as 27 unidades da federação.
Geral - O estado de São Paulo ficou na primeira posição no Ranking
de Competitividade dos Estados em 2016. Com 88,9 pontos, o estado ficou à frente
do ranking, com as melhores notas nos quesitos como Infraestrutura, Educação,
Inovação e Potencial de Mercado. Já no pilar de solidez fiscal, São Paulo teve
sua pior colocação, em 15º. O primeiro colocado nesse quesito foi Roraima,
seguido pelo Pará e Mato Grosso do Sul.
No ranking geral, o estado de São
Paulo foi seguido por Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal, que também
ocuparam as mesmas posições no ranking no ano passado. Em quinto lugar, ficou o
Mato Grosso do Sul, que avançou quatro posições no levantamento.
Nas últimas colocações ficaram
Acre (25º), Sergipe (26º) e Alagoas (27º). Os estados que mais avançaram no
ranking geral em relação ao ano anterior foram Amapá (da 25ª para a 16ª
posição), Roraima (da 16ª para a 11ª) e Rio Grande do Norte (da 23ª para a 18ª
posição). Pernambuco
Mais
A proposta dos organizadores do
estudo é proporcionar uma ferramenta para a administração pública, permitindo
ao gestor público avaliar as necessidades e definir prioridades para o seu
estado. (O Estado)
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