Oito meses: Pacientes reclamam de demora no atendimento da Policlínica de Timon

Pacientes denunciam que toda vez mudam a data do atendimento na Policlínica. Vão ter que esperar oito meses para realizar suas cirurgias com risco de mais uma vez mudarem a data.

Pacientes vão ter que esperar oito meses para 

realizar cirurgia na Policlínica

Não são poucas as reclamações que chegam ao Blog do Ludwig sobre a demora no atendimento em várias áreas da Policlínica de Timon, no Bairro Parque Piauí. Duas pacientes procuraram este blogueiro para denunciar que desde março deste ano vem tentando realizar uma pequena cirurgia e sempre que chega a data marcada adiam para o mês seguinte.

“Estamos desde março tentando realizar uma pequena cirurgia, e sempre mudam a data. Nesta segunda-feira (01) fomos à Policlínica para sermos atendias e mais uma vez mudaram a data, e o pior, agora foi para o mês de novembro deste ano, ou seja, até lá já se vão oito meses esperando. Como já mudaram tanto não temos mais nem esperança de que iremos realizar essas cirurgias este ano”, disse uma das pacientes.

Assim como o caso dessas duas pacientes, as mesmas relataram que existem outras pessoas na mesma situação e que moram muito distante da Policlínica tendo suas cirurgias remarcadas para o mês de janeiro do próximo ano.

Outro lado

O Blog do Ludwig procurou ouvir o secretário de Saúde de Timon, Márcio Sá sobre essa denúncia feita por duas pacientes que reclamam da demora no atendimento na Policlínica Municipal.

Márcio Sá alegou uma grande demanda nessas pequenas cirurgias além da Policlínica de Timon atender pacientes dos municípios de São Francisco do Maranhão, Matões e Parnarama. “Fui pessoalmente conversar com Oglaide, diretora da Policlínica, realmente temos uma enorme demanda, só temos uma cirurgiã plástica, Drª Vanessa, e são muitos os casos. Estamos tentando logo após o período eleitoral contratar outro profissional, isso de acordo com a capacidade financeira, atendemos toda a região... esperamos a inauguração do Alarico Pacheco para ajudar a desafogar essas questões. Lembrando que existe o profissional e que as demandas são maiores do que as ofertas”, disse o secretário Márcio Sá.