PMB: mulheres só no nome e nas garotas-propaganda
A ministra Maria Thereza de Assis Moura, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), cassou o tempo de TV do recém-criado PMB (Partido da Mulher Brasileira).
A decisão, monocrática, foi tomada num processo aberto a pedido da Procuradoria Regional Eleitoral.
Quando foi criado, o PMB atraiu cerca de 22 deputados, que entraram no cálculo do tempo de TV da sigla. Logo em seguida, com a “janela de infidelidade” aberta pela PEC 92, a maioria deixou o partido, que ficou com apenas um representante na Câmara.
Ainda assim, o PMB manteve o nono tempo de TV entre as agremiações, de quase 3 minutos diários na campanha eleitoral deste ano — o que faz dele uma das siglas mais cobiçadas para alianças. Ainda cabe recurso da decisão da ministra ao conjunto dos ministros do TSE.
“É mudança muito relevante, tomada a apenas seis meses das eleições [municipais]”, aponta Anderson Pomini, especialista em direito eleitoral do escritório Nelson Willians e advogado de João Doria (PSDB), candidato a prefeitura de São Paulo, que fechou há semanas o apoio do PMB.
(Coluna Rada On-line)
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