Dudu da Fonte (esq.) e Ciro Nogueira (dir.) em foto desta madrugada |
Um acordo selado na madrugada deste domingo pode por fim ou ao menos reduzir muito a dissidência no PP — partido que mais preocupava o comando do comitê pró-impeachment.
Desde sexta-feira, o governo havia conseguido estabelecer um racha na bancada, comandado pelo deputado Dudu da Fonte (PE) e depois simbolizado pela adesão do vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (MA).
Dudu da Fonte sempre foi um dos deputados mais ligados ao presidente do partido, Ciro Nogueira (PI), mas uma divergência entre eles os colocou de lados opostos. O governo esperava contar com até 12 votos fruto dessa dissidência, mas não mesmo na fase mais aguda a previsão não passou de 8.
Conversas na madrugada, no entanto, devem reduzir ainda mais a margem de votos a favor de Dilma Rousseff. Os dois caciques encaminharam a foto em que aparecem juntos para deputados, anunciando um acordo. Nogueira chegou a falar a interlocutores que tinham “fechado a bancada”. “Acho que 10%”, comemorou.
O otimismo talvez seja exagerado: além do próprio Maranhão, que se expôs demais, a bancada da Bahia do PP, com 5 representantes, é considerada fiel a Dilma. O vice-governador João Leão é do partido, sobre o qual o governador petista Rui Costa e o ministro Jaques Wagner têm muita ascendência.
(Coluna Rada On-line)
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