A discussão sobre o transporte público coletivo de Timon ganhou a atenção de todos os timonenses, mesmo daqueles que não são usuários deste serviço, em função da paralisação dos serviços oferecidos pela empresa Timon City, e ainda mais pela postura assumida pelo prefeito Luciano Leitoa.
Primeiro o prefeito Luciano Leitoa tentou se distanciar do problema apesar de ser ele a principal autoridade da cidade, entretanto forneceu documentos, que segundo o empresário Ramon Alves foram decisivos, para a decisão judicial que ordenou a retirada de circulação dos ônibus Timon City da linha Timon-Teresina, mantendo assim o monopólio no transporte coletivo neste trecho que já dura décadas e que foi motivo de varias reclamações e lutas do povo timonense.
Luciano Leitoa depois do caldo derramado,tenta agora justificar sua postura com a criação de um consórcio intermunicipal de transporte sem tempo previsto para regular o transporte público entre Timon e Teresina, e ainda afirmando que toda a luta do empresário Ramon é contra o consorcio e uma possível licitação. Ai precisou pontuar algumas questões.
1. Todo processo iniciado pela Timon City, foi exatamente um pedido administrativo para que a ANTT, realizasse a licitação que deveria acontecer a muito tempo;
2. Só depois da inércia da ANTT, foi que a empresa recorreu a Justiça Federal;
3. Desde o primeiro momento a empresa procurou as autoridades municipais em busca de apoio, sendo desautorizados os secretários Raimundo Nova Terra (Semdes) e Chagas Cigarreiro (Fundação João Emílio Falcão) por suas declarações pelo secretario de Governo, João Batista Pontes;
4. Em declarações em redes sociais e rádios comunitárias, vários dos assessores do prefeito, além do próprio prefeito Luciano Leitoa fizeram a tentativa de desqualificar o empresário e suas pretensões, levantando possíveis ‘defeitos’ pessoais do empresário e seus filhos, e ainda questionando qual o tamanho do retorno financeiro da empresa Timon City.
A respeito de todas essas questões aqui levantadas, farei algumas perguntas:
1. Consorcio só agora por quê?
2. O prefeito foi quatro anos deputado federal e esta a frente da prefeitura há três anos, quantas vezes procurou a ANTT para discutir a questão do transporte coletivo entre Timon e Teresina?
3. Quanto a empresa Dois Irmãos já teve de retorno financeiro do povo de Timon?
4. O que tem a população de Timon com os possíveis ‘defeitos’ atribuídos ao empresário Ramon e sua família?
A verdade é que o povo quer é a volta do funcionamento regular da Timon City e que o prefeito Luciano Leitoa ignorou a vontade popular. E nesta segunda-feira (11) durante sua entrevista a TV Antena 10, em Teresina (PI), colocou suas diferenças com o empresário Ramon Alves acima dos interesses populares.
Aí falo como diria o ex-prefeito de Timon, Chico Leitoa, o prefeito Luciano Leitoa “viu a árvore e não enxergou a floresta”.
(* Eliomar Feitosa Júnior, é professor e advogado timonense)
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