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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Maranhão tem 16 casos de microcefalia confirmados

Dos 16 casos confirmados, três mães tiveram Zika Vírus durante a gestação, duas em São Luís e uma em Dom Pedro

Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (30), a Secretária Estadual de Saúde (SES) confirmou o registro de dezesseis casos no Maranhão. Dos casos, três mães tiveram Zika Vírus durante a gestação, duas em São Luís e uma em Dom Pedro.

De acordo com a SES, ainda não é possível relacionar os casos de microcefalia com o Zika vírus. O secretário estadual de Saúde Marcos Pacheco ressaltou que a microcefalia pode ser contraída de outras formas, não só através do Zika Vírus.

Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue e da febre Chikungunya, o Zika vírus tem se tornado o grande vilão suspeito de provocar centenas de caos de microcefalia em todo o país.

No Maranhão, os casos de microcefalia já foram registrados nas cidades Coroatá, São Francisco do Brejão, Buriticupu, São José de Ribamar, Barra do Corda, Chapadinha, Dom Pedro, São Luís, Santa Inês, Caxias, Cantanhede e Vitória do Mearim.

O Ministério da Saúde confirmou no último sábado dia 28, a relação entre o vírus e os casos de microcefalia, principalmente na região Nordeste, por fatores climáticos favorecerem a proliferação do mosquito transmissor.

Morte por Zika Vírus

A Secretária de Saúde confirmou na ultima quinta-feira, o primeiro óbito causado por Zika Vírus. A confirmação foi feita pelo Instituto Evandro Chagas, da Belém. O homem com histórico de lúpus e de uso crônico de medicamentos corticoides era morador da cidade de São Luis. Foram coletadas amostras do sangue e de vísceras, a suspeita inicial era para dengue, mas o resultado comprovou genomas do vírus Zika.

Em São Luís foram registrados, extra oficialmente, 2.640 casos de Zika Vírus.

Microcefalia

Segundo o Ministério da Saúde, a microcefalia não é um agravo novo. Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Na atual situação, a investigação da causa é o que tem preocupado as autoridades de saúde. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 centímetros.

Esse defeito congênito pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como as substâncias químicas, agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação. (O Imparcial)

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