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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Interior vira alvo de bandidos com transferência de policiais para São Luís

O deputado Edilázio Júnior disse que estão colocando zelador para fazer papel de polícia

O Estado - O deputado estadual Sousa Neto (PTN) lembrou que o aumento do efetivo policial foi uma das promessas de campanha do governador Flávio Dino. Ele classificou como "teimosia" a insistência em não solicitar auxílio das tropas federais para o Maranhão.

"O governador, desde a sua campanha, tem reiteradamente dito que precisamos duplicar o efetivo da PM. Para isso, anunciou um concurso que até agora não tem nem edital e uma chamada de 2.500 aprovados no último concurso, que também ainda não colocou e nem colocará este ano nenhum novo policial nas ruas. Portanto, insistir na teimosia de não solicitar a colaboração da Força Nacional demonstra que o governador não está maduro o suficiente para enfrentar com equilíbrio problemas graves que as pessoas sofrem no cotidiano", declarou.

Crítica ­ Edilázio Júnior (PV) fez ontem uma dura crítica ao fato de o governador Flávio Dino (PCdoB) negar­se a solicitar apoio da Força Nacional para reforçar o policiamento ostensivo no Maranhão diante da escalada da violência.

Ele ressaltou a necessidade de ampliação do efetivo policial nas ruas e relacionou o problema à recente execução em Vitória do Mearim, para argumentar que, enquanto o governo se nega a pedir ajuda do Governo Federal, usava um zelador para fazer as vezes de policial militar na cidade.

"Estão colocando zelador para fazer papel de polícia. Por que não colocar a Força Nacional?", questionou. Para ele, "não existe demérito em pedir ajuda quando se precisa". O parlamentar verde acrescentou que o pedido de reforço seria paliativo, enquanto o Governo do Estado trabalha para formar novos PMs.

"É notória a necessidade de melhorar a segurança, enquanto o governador não consegue botar os mil PMs na rua, conforme prometido. Por que não colocar a Força Nacional em um momento tão delicado como este que estamos passando?", questionou.

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