Criado em 2003, o Campus só tem o
curso superior presencial de Administração, que funciona nas dependências do
antigo Cetecma
O Estado - Pela falta de um prédio próprio
para o seu funcionamento o Campus da Universidade Estadual do Maranhão (Uema)
está impossibilitado de realizar vestibulares para novas turmas. A situação tem
prejudicado os estudantes codoenses que não têm condições de sair da cidade
para frequentar um curso superior.
Prédio não tem estrutura física para funcionar |
Criado em 2003, o Campus de Codó
só tem um curso superior presencial, o de Administração, que funciona
atualmente nas dependências do antigo Centro de Capacitação Tecnológica do
Maranhão (Cetecma), que também não tem estrutura física para funcionar como uma
boa instituição de ensino.
O campus não dispõe de
professores concursados e por causa desse problema também não pode abrir
concurso vestibular para um outro curso, o de Ciências Contábeis, já aprovado para
funcionar em Codó com turmas presenciais. A diretora do Campus de Codó,
Deusimar Serra, disse que a situação da instituição no município é grave.
"Eu não posso oferecer vagas
pra vestibular. O caso é grave porque um representante do Conselho Estadual de
Educação (CEE) veio aqui no fim de 2014 e sentenciou que só pode haver
vestibular se providenciar prédio, infraestrutura e concurso público para
professor“, explicou a diretora.
Preocupação Alunos do curso de
Administração, embora já estejam concluindo o curso, estão preocupados com a
situação. “A necessidade do prédio é algo grande, extrema urgência no momento.
O CEE não aceitou o início de novas turmas. Estamos na luta pelo curso de
Ciência Contábeis”, reclamou o aluno Romylson Silva.
Outro fator que também preocupa o
universitário Manoel da Costa Alves é o atraso que isso representa na área
educacional de Codó. Como a UEMA só oferece um curso e não poderá ampliar a
oferta, por falta de prédio, principalmente, a migração de dezenas de codoenses
continuará rumo à Caxias em busca de faculdades particulares. Até 12 ônibus
saem todos os dias para a cidade vizinha com estudantes.
Deusimar Serra, afirmou que pediu
10 vagas para Codó, (para Direito, Administração, Contabilidade e para área de
Educação). Quanto ao prédio ela apresentou um ofício encaminhado à Secretaria
Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
O pedido de cessão do imóvel,
hoje ocupado com o curso de Administração e sem qualquer utilização pelo
Governo do Estado (cursos técnicos do antigo Cetecma ainda aguarda se
transformar no Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão
(Iema), foi feito pela Reitoria da Uema, mas nunca houve resposta.
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