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quarta-feira, 15 de abril de 2015

'Fiquei surpreso', diz deputado Fábio Macedo que emprega ex-­sócia da Construtora

Fábio Macedo é filho do empresário Dedé Macedo, financiador da campanha de Dino

O Estado - Um dos motivos que levaram o juiz Clésio Coelho Cunha, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, a suspender o contrato entre o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Maranhão e a BR Construções, para fornecimento de mão de obra especializada ao órgão, foi a possível ligação entre a empresa e um dos doadores de campanha do governador Flávio Dino (PCdoB), o empresário José Wilson Macedo, o Dedé Macedo.

Ao ser constituída, em agosto do ano passado, a BR Construções – então LR Construções – tinha como uma de suas sócias Leila Assunção da Silva. Ela deixou a empresa em novembro e foi substituída pelo genro, Bruno Coelho.

Em fevereiro deste ano, exatamente um mês após a assinatura do contrato com o Detran, Leila Assunção foi nomeada chefe de gabinete do deputado Fábio Macedo (PDT), filho do empresário Dedé Macedo.

Para o juiz Clésio Cunha, essa relação sugere “possível ofensa ao princípio da moralidade e impessoalidade”.

A O Estado, o deputado Fábio Macedo(foto) confirmou a relação de trabalho com Leila Assunção e disse que o seu substituto na BR Construções, Bruno Coelho, é casado com uma das filhas dela.

Vínculo - O pedetista negou, contudo, que ele ou sua família tenham qualquer vínculo com a empresa.

“Eu já conheço ela há algum tempo. Ela é uma amiga minha. Foi até eu que convidei ela e falei que para trabalhar comigo ela tinha que se desligar da empresa. De fato, ela se desligou em novembro. Ela trabalha comigo, está lá todo dia, é muito competente. Mas não tem vínculo nenhum comigo essa empresa dela”, Macedo se disse surpreso ao saber que a empresa criada pela sua chefe de gabinete havia sido contratada, sem licitação, para um contrato de R$ 4,8 milhões. Ele acusou a deputada estadual Andrea Murad (PMDB) de tentar “criar fato político”.

“Quando eu soube disso, fiquei até meio surpreso. O problema é que a Andrea quer criar fato político. Eu não tenho nada a ver. A empresa não é de nenhum parente meu. Ela não está irregular em nada, porque se desligou em novembro”, afirmou.

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