Governador Dino de longe |
O governador Flávio Dino não quis se envolver diretamente no caso das demissões anunciadas pela Alumar. Contrariando a regra vigente até então, de que esse tipo de assunto era tratado diretamente pelo chefe do Executivo, ele escalou o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e os secretários Simplício Araújo (Indústria e Comércio) e Julião Amin (Trabalho), para conversar com a cúpula do Consórcio, comandada pelo engenheiro Nilson Ferraz. Objetivo do encontro: tentar reverter a decisão da empresa e, assim, poupar 650 postos de trabalho; se não, recomendar a adoção, pelo Consórcio, de uma série de medidas, incluindo “acompanhamento psicológico”, para os que serão demitidos.
Não funcionou. A reunião dos secretários com o comando da Alumar foi um fracasso total, pois os representantes da empresa não admitiram sequer a possibilidade de reverter a decisão. O vice-governador e os secretários alegaram que em audiência com o novo comando do governo em janeiro, a direção do Consórcio Alumar se comprometera a fazer investimentos no estado, e agora vai demitir 650. E sem dialogar previamente com o Governo do Estado. Não teve jeito: o encontro foi encerrado com a decisão da empresa de desativar um segmento com complexo e mandar para casa 650 trabalhadores.
Na mesma. Se o governo tem tratamento diferente com a Alumar, a empresa não mudou em nada: pensa como uma multinacional sem pátria nem coração.
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