Com receio de que membros do PMDB deixassem o partido e se filiassem a novo partido de ex-prefeito paulistano, peemedebistas atacaram a presidente
Época - Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, criticaram nesta quinta-feira (26) a presidente Dilma Rousseff por vetar trechos do projeto de lei que dificulta a criação de novos partidos.
Os peemedebistas estão irritados porque, se não conseguirem restringir criações e fusões de novos partidos, há chances de o PMDB perder membros para o PL, que pode ser refundado por Gilberto Kassab (PSD-SP) e fundido com o atual partido do ex-prefeito de São Paulo.
"Como pode o governo patrocinar uma coisa que objetiva diminuir o tamanho de um aliado? Isso é um péssimo exemplo da reforma política que nós vamos ter", disse Renan em fala reproduzida pelo jornal O Estado de S. Paulo. "Nós precisamos acabar com essa farra da criação de novos partidos, principalmente de partidos patrocinados pelo governo que pretendem fazer a fusão para levar aliados. Do ponto de vista da articulação política dos últimos meses, essa foi a pior criação", disse o presidente do Senado.
De acordo com Cunha, também segundo o Estado, a relação do PMDB com o PT de Dilma Rousseff foi abalada pela atitude do governo. "De certa forma, é a utilização da máquina para ficticiamente criar um partido que tem um intuito claro de atentar contra o PMDB", afirmou o presidente da Câmara. Apesar das críticas de ambos os representantes do partido, Cunha disse que o PMDB não está fora da base aliada do governo.
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