Durante Tribuna Popular da Câmara Municipal de Imperatriz, realizada na manhã dessa quinta-feira, 26, a secretária-adjunta de Saúde do Estado Maranhão (SES), Rosângela Curado, apresentou um plano de ações que o governo do Estado elaborou para colocar em prática nos municípios maranhenses, como o “Mais IDH”, que tem por objetivo prestar assistência aos 30 municípios que registram os menores números referentes ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em âmbito maranhense, buscando melhorar a qualidade de vida de seus habitantes.
Rosângela Curado falou também sobre o Programa Força Estadual da Saúde |
Na ocasião, Rosângela Curado fez retrospectiva de como a área da saúde foi encontrada pelo governador Flávio Dino (PCdoB), apresentando deficiências em diversas áreas, com as ações da pasta não atingindo efetivamente os maranhenses e, desta forma, as camadas de menor poder aquisitivo distantes de serviços e programas essenciais, vivendo em condições subumanas ante a ausência da máquina governamental.
Ao falar sobre o momento cedido pela Casa de Leis, Rosângela Curado disse ter ficado “muito feliz”, tendo em vista tratar-se de um espaço que oportunizou um contato direto com os diversos setores da comunidade imperatrizense, por meio das lideranças que assistiram a Tribuna Popular, encerrada por volta do meio-dia de ontem, com a secretária-adjunta da SES respondendo, inclusive, perguntas dos vereadores.
CONVERSA – “Pude conversar com a população, mostrando as ações, tudo o que tem sido feito e programado a favor do povo maranhense, em prol dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Nós, tínhamos, desde o início dessa gestão, mostrando por meio de pesquisas, ser a saúde realmente uma grande ansiedade do povo do Maranhão, que busca essa mudança, que começa a chegar, também, na cidade de Imperatriz, quando o secretário de Saúde, Marcos Pacheco, atendendo pedido do Executivo, conseguiu fazer o credenciamento da Clínica Oncoradium, através da qual a população vai poder ter o atendimento, na integralidade, para o tratamento do câncer, já que faltava o serviço de radioterapia na cidade.
“Nós nos alegramos em participar dessa equipe. Tenho visitado os municípios maranhenses e constatado o quanto é importante estarmos por lá, participando de um projeto macro, que vai assistir não só a população de Imperatriz e região tocantina, que atende um milhão e meio de pessoas, mas um projeto maior, com o planejamento de ações, programando atividades que possam mudar a vida de quase 7 milhões de maranhenses”.
REABILITAÇÃO – Rosângela Curado aproveitou para falar sobre uma grande novidade, segundo ela: a abertura do Centro de Reabilitação em Imperatriz, hoje com significativo número de acidentados, com politraumatizados. “Vai ser, também, um grande auxílio para a cidade e cabe ao Estado ser esse ajudador, esse auxiliador, a fim que a população possa ter assistência. Nós estamos aqui, com a Equipe de Assistência Técnica da SES, com o coordenador da Rede de Reabilitação, que veio para fazer uma inspeção ao Centro que funcionava na cidade. O Centro vai passar por modificações, sendo, portanto, mais uma ação voltada para o usuário do Sistema de Saúde da cidade”.
FORÇA – Outro anúncio feito por Rosângela Curado que tem por finalidade melhorar os serviços desenvolvidos pela Secretaria de Saúde do Estado em Imperatriz, foi à criação da Força Estadual de Saúde (FES), idealizada e colocada em prática pelo secretário Marcos Pacheco. A atuação da FES será diferente, inclusive com a gestão Flávio Dino realizando um Concurso Público para que os médicos, enfermeiros, bioquímicos e odontólogos, possam seguir carreira na Secretaria de Saúde do Estado
“Estamos todos envolvidos nesse programa, desenvolvido com afinco, o qual será colocado em prática não só por meio de mutirão, mas sequencialmente, pois só é possível promover mudanças em indicadores de saúde, quando o atendimento é continuado, ou seja, levado adiante, tendo sequência”.
PARCERIAS – Rosângela Curado ressaltou, a propósito, que as ações do FES serão efetivadas por meio de parcerias. “O Estado tem de ser parceiro do município, independentemente de quem seja o prefeito, com a gente trabalhando agora em uma nova etapa. Temos de atuar, agora, em favor do povo do Maranhão, melhorando os indicadores de saúde. Não podemos deixar que as mulheres morram vítimas de câncer do colo de útero, que tem uma taxa tão alta em nosso Estado. Não podemos deixar que as nossas crianças morram de infecções respiratórias agudas”.
“Portanto, a FES, Força Estadual de Saúde, e a FES, Forcinha Estadual de Saúde, vão trabalhar nas cidades contempladas com o ‘Mais IDH’, ou seja, 30 cidades que estão fazendo com que, realmente, nós estejamos numa linha difícil para o Estado, uma linha de vergonha, com as pessoas dizendo que o governo não consegue, nem mesmo, mudar esses indicadores de saúde. Queremos dizer, portanto, que a equipe de técnicos está imbuída nisso e nós estamos com três etapas da Força e da Forcinha prontas”.
RESPONSABILIDADE – Rosângela Curado lembrou ser o financiamento da Atenção Básica tripartite, ou seja, de responsabilidade dos governos estadual e municipais. “Não são só os municípios que devem tratar os diabéticos e os hipertensos, mas o Estado deve ter uma real participação para que possamos diminuir o quantitativo e agravos. A quantidade de mortes e, sobretudo, quando se faz promoção e prevenção, a curto, médio e longo prazos, os reflexos começam a ser positivos nas portas dos ‘socorrões’, dentro das unidades onde as pessoas têm os pés diabéticos amputados”.
AMPUTAÇÃO – “O Maranhão amputa, na cidade de São Luís, quatro pés diabéticos por dia, isso é inadmissível pela Organização Mundial da Saúde (OMS); falta um atendimento, um reforço do Estado no sentido de acompanhar, monitorar, alicerçar os municípios, para que eles possam mudar os indicadores econômicos de saúde da Atenção Básica”.
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