Nem a farinha d´água consumida no Palácio dos Leões é paga pelo povo |
Ronaldo Rocha - A Secretaria de Comunicação do governo Flávio Dino (PCdoB) se utilizou de deboche e baixo nível – em nota oficial -, ontem, após a imprensa revelar que a dispensa do Palácio dos Leões contaria com iguarias caras como salmão e bacalhau do Porto, mordomias essas criticadas pelo governador durante a campanha eleitoral de 2014.
Para tentar explicar a dispensa da casa oficial do governador pra lá de luxuosa, a Secom, sob a influência do Secretário de Articulação Marcio Jerry, primeiro tentou repassar a responsabilidade para a gestão anterior [que foi quem iniciou a licitação] e depois debochou da população, ao fazer uma comparação entre os pratos citados com um alimento muito comum e produzido no Maranhão, a farinha d’água.
“Durante a gestão do governador Flávio Dino, nenhum quilo de farinha d’água foi consumido no Palácio dos Leões pagos com recursos públicos, muito menos bacalhau e salmão”.
O baixo nível utilizado pela Secom ontem, que deve ser observado criteriosamente, mostra exatamente qual será o tratamento dispensado pelo Governo do Estado à imprensa e à população nos próximos quatros anos.
Não se foi questionado se o governador havia se deleitado com farinha d’água ou não. A ponderação diz respeito a uma prática tão criticada pelo comunista durante o processo eleitoral, mas esquecida após o exercício do mandato. Afinal, não seria o Bacalhau do Porto [R$ 90,00 o quilo] iguaria mais cara do que a famosa Lagosta da administração Roseana Sarney?
Não há dúvida de que muitos se colocarão a refletir…
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