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sábado, 31 de janeiro de 2015

Nomeações de aliados são incômodo, diz Dutra

Futuro secretário de governo de Flávio Dino admitiu em reportagem do jornal Folha de S. Paulo que, apesar de não serem ilegais, as nomeações incomodam

Dutra lembrou que a prática não combina
com o discurso da campanha
O deputado federal Domingos Dutra (SDD) revelou "incômodo" em virtude das nomeações de esposas e parentes de secretários em vários cargos do segundo escalão do Governo do Estado, segundo revelou O Estado no início da semana, denúncia reforçada por reportagem da Folha de S. Paulo divulgada ontem.

Ele é o primeiro aliado do Governo do Estado a admitir publicamente que existe, no mínimo, incoerência da atual gestão na prática administrativa, em relação ao discurso pregado quando na oposição.

Em entrevista ao diário paulista, Dutra - que não se reelegeu para a Câmara dos Deputados, mas foi indicado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) para ocupar o cargo de secretário de Estado da Representação Institucional em Brasília - alegou que não há que se falar em nepotismo nos casos já publicizados.

"Do ponto de vista jurídico, é evidente que não caracteriza nepotismo", declarou.

O futuro secretário ponderou, contudo, que a prática  atual dos governistas destoa do discurso pregado pelos comunistas durante toda a campanha eleitoral.

"Sob o ponto de vista político, não deixa de ser um certo incômodo, porque afinal de contas a gente vinha se debatendo com o grupo Sarney", afirmou.

Posicionamento - Após uma semana de questionamentos a várias nomeações no segundo escalão do Executivo - e manifestações isoladas de secretários-, a Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) decidiu emitir nota oficial sobre o caso.

No comunicado, o Governo do Estado diz que segue "rigorosamente" o que diz a Súmula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal (STF), que não há casos de nepotismo registrados na administração estadual e não há parentes do governador Flávio Dino (PCdoB) - embora ninguém houvesse acusado o governador de nomear parentes na gestão.

A nota da Secom acrescenta, ainda, que todos os casos formalmente denunciados à Secretaria de Estado de Transparência e Controle serão investigados administrativamente.

"A Secretaria de Transparência e Controle é responsável por fiscalizar o cumprimento da lei e em caso de eventuais denúncias formalizadas providenciará imediata abertura de procedimento investigativo", concluiu. (O Estado)

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