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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Oposicionista e governistas vão disputar a Assembleia

Nomes experientes e outros nem tantos já começam a despontar como possíveis lideranças na Assembleia. No tabuleiro do parlamento estadual, oposicionistas e governistas vão disputar espaço e influência

Movimentações de bastidores devem definir o rumo da Assembleia Legislativa do Maranhão. Apesar de a nova legislatura iniciar-se apenas em fevereiro de 2015, os parlamentares estão em intensa discussão para a definição dos papeis de cada um para o próximo ano legislativo no estado.

Apenas uma interlocução está bem encaminhada e ela diz respeito ao lugar que será ocupado pelo deputado Humberto Coutinho (PDT), que é um nome de consenso em praticamente todos os setores ideológicos para a presidência da Assembleia.

Apesar de a atual bancada governista afirmar que conseguiu eleger maioria do parlamento, os ainda oposicionistas (futuros governistas) revelam que a situação não é bem essa. Pela contagem dos deputados da “ainda” situação, 28 parlamentares foram eleitos, ligados ao grupo Sarney.

Os parlamentares ligados ao futuro governador já rebatem dizendo que já possuem a maioria. Esse jogo de poder e maioria na casa vai impactar diretamente na eleição da Mesa Diretora, que além de definir Presidente e Vice, determina também a ocupação de alguns cargos comissionados, aos quais os membros da Mesa Diretora e liderança de bancadas têm direito.

Atualmente, o deputado César Pires (DEM) é o líder da bancada governista, papel que tem sido exercido costumeiramente pelo colega de grupo, Roberto Costa (PMDB). César, porém, apesar de cotado para assumir papel inverso, de liderança da oposição, não parece muito disposto a isso. As conversas do parlamentar giram em torno da formação de um bloco neutro na Assembleia.

Roberto Costa por sua vez, apesar de demonstrar flexibilidade quanto à campanha de Humberto Coutinho à presidência, parece que vai ocupar uma postura de oposição ao Governo Flávio Dino (PCdoB). Posto esse que pode ser disputado com a colega de partido, Andrea Murad (PMDB), que visando postos mais altos, fala até em mobilizar os deputados do “grupo” para rebater a candidatura de Coutinho.

Eduardo Braide (PMN), um dos deputados que articulou a derrota de Ricardo Murad (PMDB) para a presidência da Assembleia, apesar de ter se intitulado governista, passou os quatro anos com uma aproximação relativa ao grupo. Agora, também é um dos flexíveis em relação a Flávio Dino e Humberto Coutinho e pode, até mesmo, ocupar uma vaga na Mesa Diretora, ou mesmo liderar a bancada governista.

Porém, quando se trata da liderança da futura bancada governista, não há deixar de se mencionar a presença do deputado Othelino Neto (PCdoB). O comunista que teve sua candidatura amplamente apoiada por Dino, por ser do mesmo partido, deve naturalmente ocupar um lugar de destaque na Assembleia, liderando a bancada do futuro governador ou mesmo assumindo a vice-presidência da Casa.

O deputado Max Barros (PMDB), que desde o início vem se posicionando dentro de seu grupo, a partir do momento em que não aceitou a candidatura de Lobão Filho (PMDB), aliado de Roseana Sarney, pode ser uma revelação para a futura bancada governista. Ele, com status de vice-presidente e presidente, pode também disputar um bom espaço entre os próximos governistas.

Por fim, o deputado Carlos Wellington (PPS), que não possui experiência de parlamento e também não possui familiares políticos, deve também brigar por um espaço de destaque. Defendendo projeto próprio, pró-eleição de Eliziane Gama em 2016, Wellington parece disposto a agregar colegas novatos para garantir voz no parlamento estadual. Além disso, o parlamentar novato também não se fechou à possibilidade de integrar o grupo de Coutinho. (O Imparcial)

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