Com saída de Roseana Sarney do cenário político, grupo até então governista está sem uma liderança. A principio posto poderia ser ocupado por Lobão Filho, mas ainda é incerto posicionamento do senador.
Roberto Costa é cotado para ser uma das lideranças do grupo Sarney na Assembleia Legislativa |
O grupo governista até então se divide em opiniões a respeito de quem será o próximo líder. Uma série de políticos, de vários partidos, hoje se encontram sem uma figura principal, já que a governadora Roseana Sarney (PMDB), atual figura agregadora política, pretende se afastar por um tempo da política local.
O presidente de honra do PMDB maranhense, senador João Alberto, falou que o cenário não mudou. “A Roseana apenas saiu do governo e o nosso grupo continua o mesmo. Temos nomes de liderança, como Roseana, José Sarney, João Alberto e Lobão. Quatro anos passam rápido”, disse o senador.
Reforçando a tese de João Alberto, o deputado Roberto Costa (PMDB), um dos membros da cúpula do grupo, da nova geração, disse que Roseana deverá se afastar por pouco tempo e que ela ainda deve continuar entre os “cabeças”. “Roseana Sarney deverá tirar um tempo para ela, mas nada que a afaste da política”, disse.
Roberto Costa lembrou ainda que o grupo passa por uma oxigenação natural. “É natural que o grupo passe por uma renovação. Muitos políticos antigos estão se distanciando do cenário. Temos aí o exemplo do Lobão Filho, que provavelmente poderá assumir esse papel de liderança”, enfatizou.
Outro membro do grupo, o secretário de Esportes, Joaquim Haickel, analisou a possibilidade do senador Lobão Filho liderar. “Edinho não tem muito trabalho partidário, a liderança dele é suprapartidária. Não sei te dizer, nesse momento, se ele tomará pra si a liderança do grupo. Ele demonstrou durante a campanha, muita garra e essa é uma marca do caráter. Não acredito que o grupo será liderado por algum Sarney nos próximos anos ”, avaliou.
Haickel comentou que o momento será de tranquilidade para o futuro governador. “Flávio Dino estará em céu de brigadeiro, porque o grupo estará disperso”, ressaltou.
O secretário disse ainda que não se oporá ao governo de Flávio Dino e que não se pronunciará a respeito até julho do próximo ano. “Seria até uma injustiça cobrar antes alguma coisa, mas em julho do próximo ano, voltarei a avaliar. Espero sinceramente que ele faça um bom governo, vou dar carta branca a ele”, disse.
Sobre planejamento para o futuro, Haickel disse que o grupo não fez questão nenhuma de fazê-lo e não acredita que isso será feito nos próximos anos. “O grupo não teve planejamento durante os últimos seis anos, como terá para os próximos quatro?”, questionou. (O Imparcial)
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