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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Roseana Sarney diz que vai criar um instituto para continuar na política, mesmo sem cargos públicos


Na entrevista concedida ao jornalista Raimundo Borges, publicada neste domingo no jornal O Imparcial, a governadora Roseana Sarney disse que vai criar um instituto para continuar exercendo a política, mesmo sem cargos públicos. "Tenho um plano de continuar no Maranhão, montar um instituto para ajudar no que for possível o Maranhão a buscar explorar as suas potencialidades para se desenvolver mais ainda".

Sobre os problemas do não desenvolvimento maranhense, ela atribuiu como um dos maiores gargalos o fato do estado ter a maior população rural do Brasil. "O maior gargalo é a população rural ser a maior do Brasil. Torna-se complicado o estado levar os serviços públicos aos povoados distantes e sem nenhuma estrutura, como construir uma escola nesses lugares e levar o professor lá. O IBGE diz que a população rural é 38%, mas as nossas estatísticas garantem que ela é 42%. Por isso, essa população termina impossibilidade de receber todos os serviços públicos. Mesmo assim, de 2009 a 2014, 82 empreendimentos foram implantados no Maranhão, com R$ 63,9 bilhões no setor privado de R$ 3,6 bilhões da área pública. Mais de 400 mil jovens foram qualificados no Maranhão Profissional e o programa Primeiro Emprego vai encerrar o ano com 15 beneficiados", disse ela, contrariando a tese dos que inistem em afirmar que a concentração urbana é que cria esta distorção.

Seguindo a linha do pai, o senador José Sarney, ela rebateu os índices sobre o subdesenvolvimento maranhense avaliado pelo IDH. "Se se for olhar pelos números dos indicadores, eles são os mais diversos. Mas temos ruins e também temos os bons. Se for escolher o IDH, composto por Educação, Longevidade e renda. Se você pegar a educação, o Maranhão está à frente da Bahia, Alagoas, de Sergipe, do Amazonas, do Piauí e do Pará. O analfabetismo, de 15 anos ou mais, em 1995 o analfabetismo absoluto era de 31,7% a taxa decresceu para 20,8%. Já o infantil, em 1995, o índice era de 28,2 e em 2012 era de 5%".

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