A governadora Roseana Sarney nunca deu o devido valor às
lideranças políticas do Maranhão, seja na capital ou no interior, o reclame é
geral. E as lideranças políticas que ela resolveu até mesmo supervalorizar
todos que acompanham a política no Maranhão sabem o que a governadora Roseana
Sarney recebeu de troco.
Com o passar dos tempos e a facilidade de informações
alguns deixaram de fazer parte da turma que bate palma e dizem amém pra tudo,
entre eles alguns deputados estaduais. Um dos fatos políticos que podem
exemplificar isso foi à eleição da Assembleia Legislativa onde muitos achavam
que o deputado estadual Ricardo Murad, cunhado da governadora Roseana, seria
eleito facilmente. Do dia pra noite o deputado Ricardo Murad foi apeado do
favoritismo e deu Arnaldo Melo como vitorioso. Outro exemplo bem recente foi à
saída misteriosa do ex-pré-candidato ao governo do Maranhão, Luis Fernando Silva.
Agora já em pleno ano eleitoral e com o pré-candidato
ao governo atrás nas pesquisas de intenções de votos, a governadora Roseana
Sarney resolveu se dá ao luxo de não cumprir o acordo firmado com os deputados
estaduais, abrindo assim, uma crise entre os poderes. Resultado, os
parlamentares resolveram trancar a pauta de votação na Assembleia.
Informações repassadas por uma fonte do Palácio dos
Leões dão conta que a governadora Roseana Sarney teria dito a alguns
parlamentares que não teria como pagar os R$ 4 milhões de emendas
parlamentares, e o máximo que poderia liberar seria a metade do valor, ou seja,
R$ 2 milhões. Esse recado da governadora Roseana aos deputados teria sido o
estopim da crise.
Hoje pela manhã, cerca de 20 deputados da base aliada
se reuniram na presidência da Assembleia Legislativa e decidiram que irão trancar
a pauta de votação da Casa até que as emendas sejam devidamente pagas.
Os deputados alegam que as emendas parlamentares
prometidas desde o fim de 2013 até agora não foram pagas. A governadora Roseana
Sarney já experimentou o sabor amargo das decisões tomadas pelos deputados
estaduais no final de 2013, onde os governistas ameaçaram não votar o Orçamento
de 2014 e o governo acabou sentando para negociar.
O caso ainda vai render muitos capítulos. É aguardar
pra conferir...
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