Os novos membros da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) foram empossados, na última sexta-feira (23), pelo subsecretário de Estado da Saúde, José Márcio Soares Leite. Quatro deles irão compor a câmara técnica como representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e dois representarão o Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS).
Solenidade de posse dos membros da Comissão Intergestores Bipartite |
Foram empossados como titulares a secretária executiva do Conselho Estadual de Saúde (CES/MA), Isabel Macedo, e os secretários municipais de Saúde de Primeira Cruz, Aristeu Marques de Almeida, e de Santa Luzia do Paruá, Rosilene Cabral de Sousa, e a técnica da SES Dayana Dourado Costa. Os suplentes são Darlene de Fátima Paiva e Luana Cordeiro Costa Tavares.
Assuntos
Além da posse dos novos membros, a CIB discutiu a regulação de pacientes oncológicos entre Maranhão e Piauí. O gestor de Regulação da SES, Egídio Ribeiro, falou das mudanças técnicas pactuadas e implantadas para melhorar o encaminhamento de pacientes de 39 municípios maranhenses para tratamento em Teresina.
"Nós realizamos pequenas mudanças que vão facilitar o entendimento entre o estado, os municípios dispostos em quatro regiões de saúde prioritárias para envio, e os órgãos de saúde pública em Teresina", disse o gestor, explicando que o tempo de resposta a consulta do paciente oncológico, via regulação virtual, ficou ainda mais rápido.
Outra pauta abordada foi o reconhecimento feito pelo Ministério da Saúde (MS) ao Maranhão como estado que mais avançou na utilização do chamado E-SUS - estratégia do Departamento de Atenção Básica do MS para reestruturar as informações em nível nacional.
De acordo com a secretária adjunta estadual de Atenção Primária, Cristina Loyola, este reconhecimento é fruto de um extenso trabalho de conscientização e esclarecimento dos gestores, secretários de saúde, coordenadores e equipes que atuam nos serviços da atenção básica nos municípios, feito pelo Grupo de Trabalho E- SUS (GTE).
"Desde que a portaria 1412/2013 instituiu a estratégia, nós começamos, através de uma sala de situação da atenção básica, a realizar trabalhos e ações que levassem esta determinação até a ponta, por meio de técnicos que conhecessem não só a aplicação virtual, mas também a prática do trabalho da atenção básica", explicou Cristina Loyola.
Já foram realizadas quatro encontro preparatórios de gestores, e pelo menos uma oficina de treinamento dos técnicos municipais nas 19 regionais de saúde, além de uma oficina virtual. "Agora nós estamos direcionando a atenção para o fortalecimento e monitoramento com os municípios e regionais para ampliar os envios de dados", disse.
Segundo Cristina Loyola, a intenção é aumentar o numero de 117 municípios que já utilizam a plataforma de dados, e a exigência do uso do E-SUS será encerrada no dia 1º junho.
"Até a data limite é preciso que todos os municípios maranhenses já estejam enviando seus dados de atenção primaria por esta plataforma. Caso o município não se habilite tecnicamente ele ficará impedido de receber recursos para programar suas ações, o que será um grande prejuízo para o município, que não terá como prestar este serviço a sua população", comenta.
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