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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Questão do candidato a vice será “agonia” para 2014, diz Flávio Dino


O pré-candidato Flávio Dino administra briga pela
 indicação do candidato a vice na sua chapa 
O pré-candidato do PCdoB ao governo do Estado, Flávio Dino, disse, em entrevista exclusiva a este blog, durante o encontro de mídias livres, neste final de semana, que a definição do candidato a vice-governador na chapa da oposição será “agonia para 2014″, usando uma dose de humor ao citar trecho do livro dos Eclesiásticos que diz que para cada dia há um propósito adequado. Segundo ele, na linguagem popular, isso quer dizer: “cada dia com sua agonia”.

“E essa agonia é de 2014″, disse Flávio Dino sobre seu candidato a vice. Na verdade, com essa declaração, ele se saiu pela tangente para não antecipar o assunto que, no momento, já no final deste ano pré-eleitoral, interessa muito à frente de partidos que sinaliza aliança com o pré-candidato do PCdoB, mas que ganhará intensidade em torno da definição do nome, logicamente, a partir de janeiro do próximo ano.

No entanto, nos bastidores, os movimentos são frenéticos na briga pela indicação de vice de Flávio Dino, pois todos os partidos de oposição querem. O PDT, por exemplo, cobra fatura política de um acordo que teria sido fechado nas eleições municipais passadas de que seria prioridade para o posto. Da mesma forma, o PTC, do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Jr, aliado do PCdoB, também tem pretensões com foco para a região tocantina.

Por outro lado, o PSDB, a “noiva mais cobiçada” das eleições, tem bom horário de tv para oferecer, é um partido relativamente importante no processo e, se vier mesmo com Flávio Dino, vai querer, naturalmente, também indicar o candidato a vice. Complicado?  O deputado estadual Marcelo Tavares (PSB), que deve coordenar a campanha da oposição, vem dizendo que isso será administrado naturalmente.

PDT, PSDB e a ciumeira

Enciumado com a proximidade do PSDB, o PDT vem ameaçando lançar candidato próprio ao governo do Estado, caso o tal “acordo” não seja cumprido. Agora, politicamente, o partido encolheu no Congresso, tem pouco horário eleitoral para somar, ou seja, ficou mais fraco e, com isso, o poder de barganha diminuiu, ao contrário do partido tucano.

O que se comenta, nos bastidores, é o que o PDT apenas joga, ameaçando lançar o ex-prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, ao governo, quando, na verdade, quer é tentar emplacá-lo como vice de Flávio Dino. Indicação porém fraca, na minha opinião, já que ele tem pouca densidade eleitoral e o partido tem quadros mais fortes, como é o caso da odontóloga Rosângela Curado que desponta como grande liderança na região tocantina.

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