Eleições 2014: PDT e Weverton Rocha mandam recado para Flávio Dino

Do Blog Robert Lobato

Weverton Rocha ressalta força do PDT no estado
como se quisesse dizer: “quem é o PCdoB?”

Por mais que setores dinistas tentem dizer o contrário não tem como negar que o PDT está jogando pesado com o seu aliado PCdoB.

O programa partidário no horário gratuito no rádio e na tevê foi a mais recente arma de pressão usada pelos pedetistas para mandar um recado direto e certeiro ao pré-candidato a governador Flávio Dino: se houver quebra de acordo quanto a vaga de vice, o PDT lançará o ex-prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, ao governo do Maranhão.

Não é por acaso que Gonçalo tem sido a grande “rosa” das inserções do PDT, sempre destacando a sua gestão no município de Santa Rita que, de fato, deu uma nova cara para a cidade que há tempos não levava sorte com os seus prefeitos.

“Um partido como o nosso, que participou das três últimas eleições majoritárias no Maranhão, com três vereadores na capital, centenas no interior, 14 vice-prefeitos, 7 prefeitos, 2 deputados estaduais, um deputado federal e com toda sua história e legado, além da força de sua militância com certeza não tem por que fazer chantagem com ninguém”, declarou o deputado Weverton Rocha ao O Imparcial.

O engraçado é que a blogosfera dinista correu para interpretar as palavras do “Maragato” como uma declaração de “unidade”, quando é justamente o contrário.

Programa do PDT foca na imagem de Hilton Gonçalo: recado expresso
para o PCdoB de Flávio Dino.

Quando diz que “um partido como o nosso, que participou das três últimas eleições majoritárias no Maranhão, com três vereadores na capital, centenas no interior, 14 vice-prefeitos, 7 prefeitos, 2 deputados estaduais, um deputado federal e com toda sua história e legado, além da força de sua militância”, Rocha, danado do jeito que é, está querendo dizer algo mais ou menos assim: “o que o PCdoB pensa que é relação ao PDT no Maranhão? Somos 12 vezes mais fortes que os comunistas?”.

O jogo é bruto.

Não há romance.

E ninguém que saber de consócio empurrado com a barriga até às vésperas das convenções de abril do ano que vem.

E “zefini”.