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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Cúpula do PDT se reúne hoje para discutir rumos do partido em 2014 e candidatura de Hilton Gonçalo


Weverton teme que PDT perca espaço
no grupo de Flávio
Após tomar a decisão de permanecer no PDT a pedido do secretário-geral, Weverton Rocha, o ex-prefeito Hilton Gonçalo terá a sua pré-candidatura ao governo do estado discutida pela primeira vez. Além da discussão sobre a possibilidade do médico concorrer ao governo, os pedetistas vão estar reunidos para avaliar o atual cenário e qual postura vão tomar em 2014. O encontro acontece a portas fechadas na sede do partido e irá reunir a executiva estadual. Entre os participantes também estão o presidente Julião Amim, Chico Leitoa (vice-presidente), Deoclides Macedo, Edson Vidigal e outros. 

A reunião marcada pelo próprio deputado federal Weverton Rocha, tem como intuito definir as estratégias a serem tomadas, após a consolidação das trocas partidárias. Temendo perder espaço no grupo oposicionista, uma vez que o PDT viu seu tempo de TV cair para 42 segundos, enquanto outros cresceram, Weverton pode mudar de opinião e começar a optar por uma candidatura própria para 2014, a qual seria encabeçada por Hilton Gonçalo, isso se a maior parte da cúpula do partido também concordar.

Em torno do apoio da candidatura do ex-prefeito de Santa Rita já existem o vice-presidente do PDT, Chico Leitoa, o ex-ministro do STJ, Edson Vidigal e o ex-prefeito de Porto Franco, Deoclides Macedo. Nomes de peso dentro da legenda e que podem ser fundamental na escolha de Hilton como candidato ao governo.

Gonçalo é defensor da tese que se o PDT sair coligado com as legendas que formam o bloco Flávio Dino (PC do B), o partido pode ficar sem representatividade no estado. "Não temos a garantia de ter a vaga de vice-governador, não temos a garantia de uma coligação proporcional favorável, se não mostrarmos que nós temos peso e força, ficaremos sem representação", alerta Hilton.

O pré-candidato ao governo do estado conta que o PDT tem potencial de eleger até 3 deputados federais e 5 deputados estaduais, caso opte pelas coligações com o "chapão oposicionista", todos esses números vão ser reduzidos.

Weverton começa a entender que Hilton Gonçalo tem razão no que fala. Preocupado, principalmente, com sua reeleição para deputado federal, o secretário-geral do PDT, já pensa na possibilidade do partido deixar o bloco de apoio a candidatura de Flávio Dino. 

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