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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Luis Fernando conversa com partidos pela formação de 'grande articulação'

Pré-candidato do PMDB reafirma interesse no PSDB, mas destaca que composição partidária deve ser ampla.

O secretário de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado, afirmou ontem, durante entrevista ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM, que tem mantido conversas com todos os partidos que podem chegar a compor com os peemedebistas na eleição de 2014.

A afirmação veio após um questionamento do jornalista Roberto Fernandes, âncora do programa, sobre os entendimentos com o PSDB, partido que tem sido pretendido tanto pelo PMDB, quanto pela pré-candidata do PPS, deputada estadual Eliziane Gama, e, ainda, pelo PCdoB, que tem o presidente da Embratur, Flávio Dino, como pré-candidato.

Segundo Luis Fernando, o objetivo da base governista é, mais uma vez, garantir uma coligação ampla, com a participação de vários partidos - nas eleições mais recentes, o feito já foi possível em 2006 e 2010, quando o grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB) conseguiu formar a maior chapa para a disputa majoritária.

"Nós estamos em uma fase de articulações, de conversas. Eu tenho conversado, sim, com todas as agremiações, não apenas com membros do PSDB, mas de todos os partidos. A ideia é fazer realmente uma grande articulação", declarou.

O peemedebista comentou, ainda, o empenho do prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, militante do PSDB que mais tem trabalhado pela composição com o PMDB. Foi do gestor tucano, por exemplo, que partiu a iniciativa da realização de um jantar, ocorrido na sexta-feira da semana passada, que reuniu quase 40 prefeitos.

"O prefeito Madeira é grande um amigo, é um grande aliado, e, independentemente da sigla partidária, ele tem se mostrado um entusiasta do projeto do nosso grupo”, completou.

Pesquisas - Sobre a divulgação das mais recentes pesquisas de intenções de votos, Luis Fernando disse que os levantamentos quantitativos não são o foco "neste momento".

Para ele, com o universo de candidatura ainda indefinido, "a pesquisa quantitativa tem um valor muito pequeno" um ano antes da eleição. "A população não sabe quem são os candidatos. Então, como é que eu vou manifestar intenção de voto se eu não conheço o conjunto?", avaliou.

O secretário acredita que a divulgação dos números agora serve apenas para "politicar". "A gente não faz pesquisa quantitativa neste momento por reconhecer a falta de utilidade dessa informação, a não ser para politicar, e a gente não tem esse tipo de preocupação", completou, lembrando que o lapso temporal entre a divulgação dos números e a eleição de fato é tão grande que a Justiça Eleitoral sequer se preocupa com os resultados. "Quem quiser pode divulgar a pesquisa que desejar, porque não tem importância nenhuma. No momento em que é importante, aí há o disciplinamento jurídico. Cada um pode divulgar a pesquisa que quiser, do jeito que quiser, com a metodologia que quiser”, disse. 

"Meu estilo todos conhecem”

O secretário Luis Fernando Silva (PMDB) mirou a oposição - e a banda do grupo que já passou pelo Governo do Estado - ao defender as ações do Governo Itinerante, ontem, durante entrevista ao programa Ponto Final, da Mirante AM.

O peemedebista disse que as obras e ações levadas pela governadora Roseana Sarney (PMDB) e sua equipe ao interior do estado semanalmente são uma realidade, não "uma ação de promessa". E reforçou que o "estilo da governadora" é o mesmo dele.

"O meu estilo todo mundo conhece: não tem promessa, tem obra. Quem faz promessa não quer fazer a obra. O Governo Itinerante não é uma ação de promessa. É uma ação de trabalho, é uma ação de decisão, pois leva concretamente serviços e soluções aos municípios e toma decisões", declarou.

Para o auxiliar da governadora, parte da oposição tem a vida pública marcada por "lero-lero e promessa".

"Promessa faz parte daqueles que não sabem trabalhar, que tiveram a oportunidade de fazer e não trabalharam, ou ainda daqueles que não tem compromisso com o trabalho e com o povo, o compromisso é apenas com o discurso, não é o nosso caso. Nossa vida pública é marcada por ação e por muito trabalho, mas não por lero-lero e promessa", destacou.

Durante toda a entrevista ao jornalista Roberto Fernandes, o secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva (PMDB), recebeu vários apelos de eleitores da capital por obras e ações que, em tese, deveriam estar sendo realizadas pela Prefeitura de São Luís. O peemedebista disse reconhecer os problemas, mas esclareceu, sempre, as competências do Município.

(O Estado)

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