O Promotor Antonio Borges reuniu gestores da Saúde no município e os vereadores da Comissão de Educação, Cultura, Saúde, Assistência Social e Trabalho da Câmara Municipal de Timon para tratar dos rumos da Saúde.
Promotor Borges, Dr. Abreu e o vereador Tuá |
O vice -presidente da Comissão, vereador e medico Luiz Firmino de Sousa Neto (Tua), esclareceu que um dos maiores problemas enfrentados pela população trata-se da dificuldade para a realização de cirurgias de media e alta complexidade. " Precisamos de resolutividade", disse o vereador.
Para os integrantes da Comissão de Educação, Cultura, Saúde, Assistência Social e Trabalho, debater as soluções para melhorar o atendimento da saúde no município torna-se fundamental, já que a população carece muito dos serviços. "Com todo respeito aos administradores, que ainda estão tomando pé da situação, estamos vivendo numa torre de Babel", disse Tua, referindo-se ao fato de que alguns órgãos da saúde pertencem ao município e outros ao Governo do Estado. "Muitas vezes os políticos não se entendem", explicou.
Vereadores e gestores da Saúde em Timon |
Alem dos parlamentares, participaram da reunião técnica, o Dr. Abreu (diretor do Hospital Alarico Pacheco), Pierre Costa (Direto Clinico da UPA- Timon), Ingracio Amorim Junior (Coordenador Medico do Samu), Dr. Marciano Silveira (Coordenador Municipal SUS- Timon), Jean Batista (Diretor Administrativo da Upa), Katieny Tallissi (Coordenadora de enfermagem da Upa),Anne Karole (Coordenadora Enfermagem Samu), Cleudilane Vença (Dir. Geral Hospital parque Alvorada,Adriana S. e Souza (Dir. Clinica Hosp. Parque Alvorada), Dr. Lisboa (Secretario de Saúde Timon), Luciana Ramos (Dentista, chefe de setor URS) e Eislene Ramos ( chefe sist. inf. URS Timon).
O presidente da Comissão, vereador Dr. Torquato ressaltou a necessidade de investimentos na Rede de Atenção Ambulatorial Especializada e Hospitalar. "Precisa existir uma cota mínima de consultas oriundas da rede de urgência e emergência que seja satisfatória. Não podemos aceitar que pacientes voltem para casa sem ser atendidos, quando mais precisam da rede de saúde do município", disse Torquato.
Das reclamações dos gestores, a campeã e a questão do contra-referenciamento. Os dirigentes da UPA dizem que quando um paciente da entrada la, ele tem que seguir para o atendimento especifico, relacionado ao protelam que ele tem. Porem, muitas vezes, o paciente acaba retornando, causando transtorno e impossibilitando novos atendimentos.
Dentro dos próximos dias o relator da Comissão de Educação, Cultura, Saúde, Assistência Social e Trabalho, vereador Marco Lago devera apresentar relatório no plenário da Câmara. "Vamos mostrar o quadro real e cobrar das autoridades que sejam feitos ajustes para melhorar o atendimento", informou o parlamentar.
(Por Alexandra Teodoro-Ascom/Câmara de Vereadores)
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