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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Maranhense é eleito presidente nacional da OAB


Maranhense irá suceder Ophir Cavalcante no comando da entidade.
Posse da nova diretoria nacional vai ocorrer na manhã desta sexta (1º).

G1, em Brasília


Furtado Coêlho foi eleito para presidir a OAB
no triênio 2013-2016 (Foto: Eugênio Novaes/OAB)
Os conselheiros federais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) elegeram na noite desta quinta-feira (31) o maranhense Marcus Vinicius Furtado Coêlho para o comando nacional da entidade. Foram 64 votos a favor, 16 contra e um voto em branco.

Aos 41 anos, o advogado irá comandar uma associação que representa cerca de 700 mil profissionais e administra um orçamento anual de cerca de R$ 30 milhões.

Furtado Coêlho irá suceder o advogado Ophir Cavalcante, que estava à frente da entidade desde 2010. O mandato do novo presidente se estenderá até 2016.

Atual secretário-geral da OAB, Furtado Coêlho disputou a presidência da entidade com o advogado paranaense Alberto de Paula Machado. Ex-presidente da seccional da Ordem no Paraná, Paula Machado havia ocupado nos últimos três anos o cargo de vice-presidente da associação de classe.

O novo presidente da OAB nasceu no município de Paraibano, no Maranhão, mas, Furtado Coêlho viveu a maior parte da vida no Piauí, estado no qual fez sua carreira. Ele é doutor em Direito Processual pela Universidade de Salamanca, na Espanha.

A eleição dos integrantes da nova direção do Conselho Federal da Ordem foi indireta. Pelo regimento interno, somente os conselheiros federais têm direito a voto. As seccionais dos 26 estados e do Distrito Federal elegem, cada uma, três conselheiros. São eles os responsáveis pela escolha da cúpula nacional da associação.

A posse da nova diretoria da OAB está marcada para a manhã desta sexta (1º), às 9h, em sessão ordinária do conselho federal.

Histórico

Fundada em 1930, por decreto do então presidente Getúlio Vargas, a ordem ficou conhecida pela combatividade na luta pela redemocratização do país, durante o regime militar.

Liderada pelo advogado Raymundo Faoro, a OAB se tornou, nos anos de chumbo, uma das principais instituições de combate à repressão política, ao lado da Associação Brasileira de Imprensa.

Em 1980, visada pela insurgência contra o regime, a OAB se tornou alvo de setores contrários à abertura política. Um envelope-bomba enviado ao então presidente da entidade, Eduardo Seabra Fagundes, matou a secretária Lyda Monteiro da Silva. O enterro foi transformado em ato político.

Três anos mais tarde, alinhada a partidos e outras entidades, a OAB mobilizou a campanha das Diretas Já. O movimento reivindicava que as eleições presidenciais de 1984 fossem realizadas pelo voto popular.

Após intensa campanha da OAB pela convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, em 1988, foi promulgada a nova Constituição. A Carta Magna legitimou a entidade a questionar inconstitucionalidades no Supremo Tribunal Federal.

O último grande ato da Ordem no cenário político nacional ocorreu durante o escândalo que deflagrou a queda do governo Fernando Collor (1990-1992). Diante da série de denúncias de corrupção contra o governo federal, a entidade a protocolou no Congresso o pedido de impeachment contra Collor.

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