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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

STJ retoma julgamento da Operação Navalha

Zé Reinaldo na imagem que marcou a Operação
Navalha (Foto: Paulo Soares/O Estado)


Em pauta solicitada pela ministra Eliana Calmon, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprecia, nesta quarta-feira (17), agravos na Ação Penal 536/STJ, pela qual respondem indiciados em virtude da deflagração da famosa Operação Navalha.

O processo foi desmembrado em março de 2010, em virtude da quantidade exorbitante de réus – são 61 no total -, e, na sessão de hoje, a Justiça aprecia pedidos de membros do chamado “Evento Sergipe”, dentre eles o empresário Zuleido Veras, da Construtora Gautama, o prefeito eleito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), o filho dele, João Alves Neto, o conselheiro Flávio Conceição, afastado do Tribunal de Contas de Sergipe, e outros empresários e servidores públicos de menor escalão.

Por enquanto, os réus do chamado “Evento Maranhão” seguem aguardando julgamento, mas na Justiça do Maranhão. É que, com o desmembramento e o fato de que nenhum dos “maranhenses” da Navalha tem foro privilegiado, os processos em que eles figuram “desceu” à primeira instância.

Dentre os denunciados, estão, por exemplo, o ex-governador José Reinaldo Tavares, o ex-secretário de Planejamento Aziz Santos, o ex-procurador-geral do Estado Ulisses César Martins Souza, o ex-chefe da Representação do Marnhão em Brasília Wagner Lago, além de Alexandre Lago e Francisco de Paula Lima Júnior, vulgo Paulinho Lago, ambos sobrinhos do falecido ex-governador Jackson Lago, e algumas figuras menos importantes da engrenagem maranhense da quadrilha que o MPF diz ter sido montada por Zuleido (veja aqui a lista completa dos denunciados e aqui a qualificação dos crimes).

Mesmo ainda longe de um julgamento, essa turma toda deve colocar, a partir de hoje, as barbas de molho.

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